A Polícia Civil do Rio de Janeiro negou que uma mulher identificada como Penélope, conhecida como Musa do Crime ou Japinha do CV (Comando Vermelho), foi morta durante a megaoperação nos Complexos da Penha e do Alemão, no último dia 28.
Nenhuma mulher morreu durante a operação, segundo as forças de segurança. Em nota divulgada hoje, a corporação declarou que em nenhum momento a assessoria de comunicação confirmou a morte da Japinha do CV. Apesar disso, fontes da polícia chegaram a afirmar que Penélope estava entre os 121 mortos.
Imagem de pessoa morta circulou nas redes sociais. O registro mostra um corpo no chão com trajes de combate e com o rosto esfacelado. Inicialmente, a informação era de que se tratava do corpo de Japinha.
Polícia nega que corpo fotografado seja dela. Assessoria de comunicação afirmou hoje que a foto que circulou nas redes sociais era do corpo de Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, natural da Bahia. O homem tinha histórico criminal na Bahia, e havia dois mandados de prisão contra ele ativos.
Polícia não confirma se há uma investigação contra a suspeita. Com apelidos e nomes atribuídos a ela, o UOL não encontrou denúncia ou mandados de prisão contra ela.
Perfil nas redes sociais rendeu o apelido Musa do Crime. Penélope costumava publicar vídeos em que aparecia cantando e fotos ostentando armas e vestindo roupas camufladas.
Contas falsas foram criadas usando o nome e as fotos de Penélope. Os perfis se passam pela jovem e acumulam seguidores, prometem transmissões ao vivo ao atingir determinado número de seguidores e chegam a exibir propagandas de jogos de apostas.
Fonte: uol