A sétima morte confirmada de intoxicação por metanol no estado de São Paulo é a de um jovem de 25 anos morador de Osasco, na Região Metropolitana.
Cleiton da Silva Conrado foi encontrado morto em casa. A companheira dele, Jhenifer Carolina dos Santos Gomes, foi achada desacordada e levada ao hospital, onde morreu depois. A morte dela, no entanto, não aparece ainda nem como investigada pelas autoridades.
Horas antes, o casal tinha ido a um churrasco na casa de outra vítima, Daniel, que também passou mal e morreu depois.
Segundo o boletim de ocorrência, o médico do Samu que atendeu o chamado já encontrou Cleiton caído com suspeita de overdose e sem sinais de violência.
A viúva de Daniel, Josiellen dos Santos de Jesus, de 27 anos, que era prima de Jhenifer, contou que eles tinham combinado de fazer um churrasco para conhecer o companheiro dela, Cleiton. Várias pessoas participaram do evento, mas, ao final, continuaram ali bebendo até mais tarde apenas os três, Jhenifer, Cleiton e Daniel.
Josiellen disse que, após comerem o churrasco, Cleiton e Daniel resolveram ir até uma adega próxima dali comprar bebida. Ela contou que o marido sempre comprava no local e nunca tinha tido problema.
Naquela noite, os dois foram algumas vezes lá comprar bebida. Primeiro, eles adquiriram um combo de uísque com energético e voltaram outras vezes para pegar mais combos. A viúva, porém, diz que é possível que, em uma das vezes, tenham comprado gin também.
A gente fez um churrasco lá em casa para conhecer o marido da minha prima, que foi o primeiro que faleceu, o Cleiton. Depois, a minha prima também morreu. A minha sorte é que eu não bebo. Senão, estaria ele [Daniel] em um caixão e eu do lado em outro