Guerra contra o Hamas leva à morte mais de 3.500 crianças

Faltando poucos dias para completar um mês, a guerra no Oriente Médio entre Israel e o grupo terrorista palestino Hamas já deixou 9.925 pessoas mortas. Do total de vítimas fatais, 1.400 foram registradas em território israelense e 8.525 foram contabilizadas na Faixa de Gaza. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 3.500 crianças estão entre as mortes computadas desde o início do conflito, iniciado em 7 de outubro após ataque surpresa do movimento islamita em Israel. As Forças de Defesa de Israel disseram ter atacado 300 alvos ligados ao Hamas. De acordo com o Exército, entre os alvos atingidos estão postos de mísseis antitanque, postos de lançamento de foguetes e complexos terroristas dentro de túneis subterrâneos. Na rede social X (antigo Twitter), as forças israelenses divulgaram um novo vídeo que mostra a atuação das tropas por terra dentro de Gaza. As imagens mostram que a ação teve tiros, explosões e prédios destruídos. Além disso, em comunicado, os militares afirmaram que as tropas que executam a operação por terra mataram terroristas do Hamas. A ONU (Organização das Nações Unidas) alertou que a situação em Gaza está “cada vez mais desesperadora” em meio aos novos ataques promovidos pelo governo de Israel. Em comunicado, a organização também afirmou que a “ordem pública” está em “colapso” após saques de comida na região devido à limitada ajuda humanitária que chega ao enclave. “A situação em Gaza se torna cada vez mais desesperadora, de hora em hora. Lamento que em vez de uma pausa humanitária cruelmente necessária… Israel tenha intensificado as suas operações militares”, disse neste domingo, 29, o secretário-geral da ONU, António Guterres. O posicionamento ocorreu após milhares de pessoas em diversos países irem às ruas para pedir trégua na guerra do Oriente Médio. No sábado, 28, entretanto, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou o início de uma “segunda fase” da guerra contra o Hamas no enclave palestino, que será “longa e difícil”.   Fonte: JP
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