Gerson está de saída do Flamengo. O Zenit pagou à vista a multa rescisória de 25 milhões de euros (cerca de R$ 160 milhões). O valor foi depositado na conta do clube carioca na manhã desta terça-feira, horas depois de o volante desembarcar no Rio de Janeiro, após a eliminação na Copa do Mundo de Clubes.
Gerson e Zenit estavam acordados há cerca de um mês, quando sinalizaram ao Flamengo que os russos pagariam a multa rescisória do jogador. Nos últimos dias, no entanto, o Zenit viu o Al-Nassr, da Arábia Saudita, entrar na concorrência. Por isso, o clube russo agilizou o depósito para não perder o negócio. A transferência bancária foi feita do Zenit para a conta do Flamengo.
Com a redução do valor da multa na renovação no início deste ano, a saída de Gerson ficou condicionada ao pagamento dos 25 milhões de euros. Sem precisar se sentar à mesa, o Flamengo avisou que só aceitaria o valor à vista.
Pessoas ligadas a Gerson relatam que ele estava balançado a quebrar o acordo com Zenit e assinar com o Al-Nassr por causa da relação com Jorge Jesus. O português ligou para o volante diversas vezes nos últimos dias e, inclusive, falou com ele após a eliminação para o Bayern na Copa de Clubes. Além disso, a proposta financeira dos sauditas é quase o dobro do valor oferecido pelos russos.
Existe um cabo de guerra entre empresários e Marcão, pai de Gerson. Isso porque, a proposta do Zenit chegou ao pai através do intermediário Júnior Mendonça. Enquanto isso, o Al-Nassr manifestou interesse ao representante oficial, Carlos Leite.
O Fantástico deste domingo (29) entrevistou com exclusividade os pais da jovem, que morreu após após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Manoel Maris, pai de Juliana, critica a conduta do guia de turismo que acompanhava o grupo.
“Juliana falou para o guia que estava cansada e o guia falou: ‘senta aqui, fica sentada’. E o guia nos disse que ele se afastou por 5 a 10 minutos para fumar. Para fumar! Quando voltou, não avistou mais Juliana. Isso foi por volta de 4h. Ele só a avistou novamente às 6h08, quando gravou o vídeo e o enviou ao chefe dele”, relata Manoel Marins, pai de Juliana.
A resposta das autoridades locais também é questionada pela família. O parque acionou uma brigada de primeiros socorros apenas às 8h30, e a equipe só chegou ao local do acidente às 14h.
“O único equipamento que tinham era uma corda. Jogaram na direção da Juliana. Depois, no desespero, o guia amarrou a corda na cintura e tentou descer sem ancoragem”, relatou o pai.
A Defesa Civil da Indonésia (Basarnas) só foi acionada mais tarde e, segundo a família, chegou ao local por volta das 19h. Juliana foi encontrada morta dois dias após o acidente. O laudo divulgado na sexta-feira apontou hemorragia interna causada por uma lesão no tórax. A morte teria ocorrido entre 12 e 24 horas antes da remoção do corpo, feita na manhã de quarta-feira.
A família da jovem agora busca Justiça.
“É uma indignação muito grande. Esses caras mataram minha filha”, desabafa Estela Marins, mãe de Juliana.
“Os culpados, no meu entendimento, são o Guia, que deixou Juliana sozinha para fumar, 40 ou 50 minutos, tirou os olhos dela. A empresa que vende os passeios, porque esses passeios são vendidos em banquinha como sendo trilhas fáceis de fazer. Mas o primeiro culpado, que eu considero o culpado maior, é o coordenador do Parque. Ele demorou a acionar a Defesa Civil”, diz o pai.
A prefeitura de Niterói, cidade natal de Juliana, custeou o traslado do corpo e prestou homenagem nomeando um mirante em sua memória. A data do traslado ainda não foi definida.
O Irã atualizou nesta segunda-feira (30) para 935 o número oficial de iranianos mortos durante o conflito direto que travou com Israel durante 12 dias neste mês, afirmou o porta-voz do Poder Judiciário iraniano, Asghar Jahangir, com base em dados forenses mais recentes, segundo a agência estatal Irna.
Entre os 935 mortos, estão 38 crianças e 132 mulheres, segundo Jahangir. O porta-voz não disse se os mortos incluem militares, nem atualizou o número de feridos, que era de 5.332.
O novo balanço representa um salto em relação ao balanço oficial anterior do governo iraniano, que falava em 610 mortes, segundo o Ministério da Saúde iraniano.
Do lado de Israel, 28 pessoas morreram e outras 3.238 ficaram feridas e precisaram ser hospitalizadas, segundo autoridades de Saúde israelenses.
Organizações independentes falam em um número maior de mortos no Irã. A ONG Human Rights Activists fala em 1.054 mortes e 4.476 feridos em balanço divulgado semana passada. O Irã atualizou poucas vezes de forma oficial a quantidade de mortos ao longo do conflito com Israel, que está em um período de cessar-fogo desde semana passada.
Jahangir também atualizou para 79 o número de mortos do ataque israelense à prisão de Evin, famosa por manter presos políticos do regime iraniano na capital Teerã, um acréscimo de oito em relação ao balanço inicialmente divulgado pelo governo do Irã no final de semana.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, insiste que ataques do Exército americano “obliteraram” instalações nucleares do Irã e atrasaram o programa nuclear iraniano “em muitos anos”.
“Os ataques atrasaram as atividades nucleares do Irã em muitos, muitos anos”, declarou o presidente dos EUA durante declaração na cúpula da Otan em Haia, na Holanda.
A fala é conflitante com um relatório preliminar da Agência de Inteligência de Defesa dos EUA, filiada ao Pentágono, indicou que os ataques que caças norte-americanos fizeram a instalações nucleares do Irã no fim de semana causaram danos menores que os inicialmente anunciados por Trump.
Autoridades iranianas afirmaram que as instalações nucleares ficaram “gravemente danificadas”, porém sem dar mais detalhes.
Israel e Irã estão em trégua desde a madrugada de terça-feira (24), e, apesar de ameaças de ambos os lados, não houve ataques registrados entre os países desde então.
Trump afirmou na semana passada que “sem dúvida nenhuma” voltaria a bombardear o Irã caso haja indícios de que o país do Oriente Médio continue enriquecendo urânio.
A revista britânica “The Economist” afirmou neste domingo (29) que o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não só tem perdido popularidade no Brasil, como também vem perdendo influência no exterior.
De acordo com a reportagem, Lula tem adotado uma postura “cada vez mais hostil ao Ocidente”, ao se distanciar das posições defendidas pelos Estados Unidos e por grande parte dos países ocidentais, ao mesmo tempo em que se aproxima de nações como China e Irã.
Um dos exemplos mencionados pela revista foi o ataque dos EUA a complexos nucleares iranianos durante o conflito no Oriente Médio, com o objetivo de impedir o desenvolvimento de armas nucleares pelo Irã.
Na ocasião, Donald Trump classificou os ataques como uma “ação defensiva” para proteger os EUA e seus aliados. Antes disso, os EUA e alguns países europeus já haviam defendido a redução das tensões na região, ainda que com certo apoio a Israel, afirmando que o país “tinha o direito de se defender e garantir sua segurança”.
O Brasil, por outro lado, seguiu na direção oposta. Pouco depois do ataque dos EUA, o Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota condenando “com veemência” a ação norte-americana, alegando que esse tipo de ofensiva colocava em risco a vida e a saúde de civis.
“O governo brasileiro expressa grave preocupação com a escalada militar no Oriente Médio e condena com veemência, nesse contexto, ataques militares de Israel e, mais recentemente, dos Estados Unidos, contra instalações nucleares, em violação da soberania do Irã e do direito internacional”, afirmou a nota.
Segundo a revista, esse posicionamento do Itamaraty colocou o Brasil em “desacordo com todas as outras democracias ocidentais, que ou apoiaram os ataques, ou apenas expressaram preocupação”.
A reportagem aponta que esse cenário tende a se agravar, já que a aproximação entre Brasil e Irã deve se tornar ainda mais evidente durante a Cúpula dos Brics (grupo que reúne 11 países emergentes), marcada para a próxima semana no Rio de Janeiro.
Isso porque, além de o Brasil ocupar atualmente a presidência do grupo, o Irã passou a integrar os Brics em 2024, o que tende a fortalecer os laços entre os dois países.
“Quanto mais a China transforma o Brics em um instrumento de sua política externa, e quanto mais a Rússia usa o Brics para legitimar sua guerra na Ucrânia, mais difícil será para o Brasil continuar dizendo que não é alinhado”, afirmou Matias Spektor, da FGV, à revista.
A revista também destaca a tentativa dos diplomatas brasileiros de direcionar os temas da Cúpula para assuntos menos controversos, a fim de evitar novos desgastes para o país.
Segundo a reportagem, a intenção é evitar debates que Trump já demonstrou rejeitar, como o uso de uma moeda alternativa ao dólar nas negociações entre os países do grupo.
“O papel do Brasil no centro de um BRICS expandido e dominado por um regime mais autoritário faz parte da política externa cada vez mais incoerente de Lula”, afirma a revista, reiterando que o presidente brasileiro não fez nenhum esforço aparente para estreitar a relação com os EUA desde que Trump assumiu o cargo.
“Não há registro de que os dois tenham se encontrado pessoalmente, tornando o Brasil a maior economia cujo líder não apertou a mão do presidente norte-americano. Em vez disso, Lula corteja a China”, afirmou a reportagem, indicando que Lula também se dedicou a expandir os laços comerciais do Brasil com outros países desde que Trump anunciou as chamadas tarifas recíprocas.
A revista também observou que Lula tentou — sem sucesso — mediar o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia, criticou a ausência de posicionamento em relação à crise no Haiti e apontou a falta de pragmatismo político do presidente brasileiro, inclusive nas relações com a Argentina.
Lula tem divergências ideológicas com o presidente argentino, Javier Milei, e o diálogo entre os dois é escasso.
“A fraqueza no cenário mundial é agravada pela queda na popularidade de Lula em casa”, disse a reportagem, destacando que a política brasileira tem se inclinado para a direita e que muitos cidadãos ainda associam o PT à corrupção.
Com isso, segundo a revista, os índices de aprovação pessoal de Lula atingiram o nível mais baixo de seus três mandatos, com tendência de piora, especialmente após a derrota do governo ao tentar aprovar um decreto que aumentaria o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
A “The Economist” também menciona a afinidade entre o movimento “Make America Great Again”, liderado por Trump, e a ideologia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Bolsonaro provavelmente será preso em breve por supostamente planejar um golpe para permanecer no poder após perder uma eleição em 2022. Ele ainda não escolheu um sucessor para liderar a direita. Mas se o fizer e a direita se unir a essa pessoa antes das eleições de 2026, a presidência será deles”, afirmou a revista.
Por fim, a reportagem observa que, apesar dos recentes posicionamentos de Lula, Trump mal mencionou o presidente brasileiro ou o país desde que assumiu o cargo — o que pode estar relacionado ao déficit comercial do Brasil com os Estados Unidos (ou seja, o Brasil importa mais do que exporta para os americanos).
“Mas seu silêncio também pode ser porque o Brasil, relativamente distante e geopoliticamente inerte, simplesmente não importa tanto quando se trata de questões de guerra na Ucrânia ou no Oriente Médio. Lula deveria parar de fingir que importa e se concentrar em questões mais próximas”, conclui a revista.
Luana Piovani abriu o jogo sobre a decisão de deixar que o filho mais velho, Dom, se mudasse para o Brasil para viver com o pai, o surfista Pedro Scooby. Segundo a atriz, a situação entre eles estava difícil e, olhando hoje, ela entende que tomou a decisão certa para os dois.
Durante entrevista em quadro no Fantástico, Luana relembrou da decisão do filho mais velho, Dom, de ir morar com o pai, com a madrasta, Cíntia Dicker, e com a irmã mais nova, Aurora, no Brasil. A atriz contou na entrevista que a relação com o filho estava estremecida e que ele não a respeitava, porque queria ir para o Brasil.
Apesar da saudade que sente dele, Luana entende hoje que esta foi a melhor decisão para os dois e ainda exaltou Pedro como pai.
“Foi a melhor coisa que eu fiz. Meu filho está feliz, meu ex-marido é um pai mais responsável, dando conta de tudo, me surpreendendo positivamente. Mas sangro todo dia de saudades”, frisou.
Luana também refletiu sobre o o casamento com Pedro Scooby e sobre as decisões que vieram após o nascimento dos três filhos deles, Dom, de 13 anos, e os gêmeos, Bem e Liz, de 9. Segundo ela, quando os caçulas nasceram, ela decidiu que ela iria cuidar dos menores e deixou o mais velho com o pai.
“Foi um erro muito grande porque eu fiquei solteira, virei mãe solo casada, porque o meu filho mais velho já tinha 4 anos, mantinha uma rotina e, na época, meu marido ficou com vida de solteiro”, explicou Luana.
Essa “separação” de funções foi, no fim, o que causou o término do relacionamento, segundo a atriz. “Eu vi que a distância estava cada vez maior, tentei trazer de volta e ele não entendeu o movimento. E ficar casada sozinha, é melhor estar sozinha, sozinha, porque pelo menos não tenho que ser monogâmica”, frisou.
Após a tristeza de perderem seus filhos, Tati Machado e Lexa estão enfrentando o luto juntas durante uma viagem a Manaus, no Amazonas. A apresentadora da TV Globo e a cantora encantaram os internautas, no domingo (29/6), ao posarem abraçadas e sorridentes no Rio Negro.
“Eu vejo você ♡”, escreveu a jornalista na legenda das fotos. As duas foram acompanhadas dos maridos e compartilharam alguns momentos nas redes sociais.
Nos stories do Instagram, Lexa se declarou para a amiga: “Te amo e sempre estarei com você”, declarou a artista, marcando a parceira de passeio.
Quatro meses após perder a primeira filha, Sofia, Lexa fez um desabafo sobre o luto durante sua participação no Rosário da Madrugada, comandado por Frei Gilson, em Cachoeira Paulista (SP), no feriado de Corpus Christi, e assumiu ter ficado “triste com Deus”.
“Quando tudo aconteceu e eu perdi a Sofia, minha filhinha, fiquei muito triste com Deus. Meu coração quis sentir tristeza, mas foi exatamente o contrário: foi justamente onde fui buscar refúgio”, declarou ela.
E completou: “Porque eu fazia muitas perguntas, mas eu sabia que Deus estava cuidando de tudo”, garantiu.
Um mês após perder o primeiro filho, que se chamaria Rael, Tati Machado usou as redes sociais, no último dia 13, para falar sobre a data marcante na vida dela e do marido. Através do Instagram, a apresentadora da TV Globo fez um desabafo emocionante.
“Um mês. Um mês que aprendemos a ser pais sem filho no colo. Um mês do exercício constante do amor sem toque. Um mês acolhendo o que ficou de nós. Um mês de travessia, nossa e a do nosso filho”, começou a jornalista.
E seguiu com seu relato: “Um mês de luto, que precisa ser integrado, vivido, sentido. Sem pressa e sem medo. Dizem, inclusive, que o luto é do tamanho do nosso amor, talvez por isso ele seja tão duro de encarar”, definiu.
Dona Ruth viu seu nome envolvido em polêmica após Murilo Huff acionar a Justiça para pedir a guarda unilateral de Leo, seu filho com Marília Mendonça. E, após ver a mãe ser chamada de “oportunista e aproveitadora”, o irmão da cantora saiu em defesa da matriarca da família.
Tudo começou quando a página @templorealidade, dedicada à memória da eterna Rainha da Sofrência, contou que a influenciadora chegou a vender a única televisão da casa para apoiar a carreira da filha.
Nos comentários, o estudante de nutrição João Gustavo confirmou: “Não só a TV, mas a maioria dos móveis, minha mãe batalhou incansavelmente em prol da criação minha, da minha irmã e agora do Léo. Infelizmente, hoje temos que escutar de quem não viveu nada disso que somos ladrões e oportunista”, disparou.
João Gustavo, irmão de Marília Mendonça, se pronunciou após a polêmica envolvendo a mãe, dona Ruth, e o ex-cunhado, Murilo Huff. O cantor ingressou com uma ação na Justiça para pedir a guarda unilateral de Leo, seu filho com a sertaneja que morreu em 2021.
Nos stories do Instagram, João compartilhou o desabafo da mão sobre o assunto e reforçou que está ao lado dela: “Até o meu último suspiro estarei contigo”, escreveu ele.
Dona Ruth fez um novo pronunciamento, na última terça-feira (24/6), sobre o processo de guarda unilateral movido por Murilo Huff.
Nas redes sociais, a mãe de Marília Mendonça publicou um texto onde falou sobre o cuidado que sempre teve com o neto. No texto, ela afirmou que a criança, de cinco anos, nunca recebeu qualquer dinheiro de pensão do pai e classificou o processo como uma “atitude desumana com uma mulher, mãe e avó”.
“Eu sempre cuidei do ‘bem- estar do meu neto. Desde o dia em que ele nasceu até o dia de hoje, nunca lhe faltou amor, cuidado… Já passamos por diversos momentos difíceis. Lembro que a própria diabetes do Léo foi diagnosticada a partir de uma suspeita levantada por mim, pois por conhecê- lo a fundo, sabia que algo não estava bem com a saúde do meu neto após o falecimento da minha filha.
O Léo nunca recebeu nenhum centavo de pensão do pai, mas jamais ataquei a integridade dele, pelo contrário, sempre defendi que o Léo respeitasse e amasse o pai dele.
Quanto ao patrimônio do Léo, podem ter certeza de que este está sendo muito bem protegido, inclusive submetido a prestação de contas na ação de inventário do patrimônio que a minha filha deixou e que está até hoje em andamento.
Educo meu neto para que ele seja um homem de verdade, com valores morais e éticos acima de tudo. Que ame o próximo independentemente de cor ou raça. Vou lutar contra tudo aquilo que for contrário a esses valores, seja por parte de quem quer que seja.
A verdade um dia será apresentada e tenho a certeza de que a Justiça será feita. Em respeito ao meu neto e seguindo determinação judicial, não vou manifestar tudo agora, mas não posso me calar diante de atitude tão desumana com uma mulher, mãe e avó”.
LeBron James vai defender o Los Angeles Lakers por mais um ano. No domingo, o agente do astro, Rich Paul, afirmou à “ESPN” americana que o jogador da NBA escolheu renovar o vínculo com o time californiano usando uma cláusula de opção de contrato no valor de US$ 52,6 milhões (pouco mais de R$ 288 milhões).
– LeBron quer competir por um título. Ele sabe que os Lakers estão construindo o futuro. Ele entende isso, mas valoriza uma chance realista de vencer tudo. Somos muito gratos pela parceria que temos há oito anos com Jeanie (Buss) e Rob (Pelinka) e consideramos os Lakers uma parte crucial da carreira dele – disse Paul, ressaltando a boa relação de LeBron com os donos e dirigentes dos Lakers.
Aos 40 anos, King James vai disputar uma temporada da NBA pela 23ª vez. Recordista de pontos da liga americana de basquete, ele está a 50 jogos do recorde de Robert Parish de maior número de jogos na temporada regular. O astro pressiona para que os Lakers reforcem o elenco para brigar por um título.
– Entendemos a dificuldade de vencer agora enquanto nos preparamos para o futuro. Queremos avaliar o que é melhor para LeBron nesta fase de sua vida e carreira. Ele quer aproveitar cada temporada que lhe resta, e os Lakers entendem isso, apoiam e querem o melhor para ele – disse Paul.
LeBron James é tetracampeão da NBA, tem quatro títulos de MVP da temporada e outros quatro de MVP das finais. Está nos Lakers desde 2018 – antes passou por Cleveland Cavaliers e Miami Heat. Na última temporada, teve média de 24,4 pontos, 8,2 assistências e 7,8 rebotes por jogo.
O astro sofreu uma torção no ligamento colateral medial do joelho esquerdo no jogo 5 contra o Minnesota Timberwolves, pela primeira rodada dos playoffs – os Lakers acabaram eliminados no confronto. Ele voltou às quadras na última semana.
Outro astro que deve renovar vínculo é James Harden. Segundo a “ESPN” americana, o astro do Los Angeles Clippers vai abrir mão da opção de contrato de US$ 36,3 milhões (quase R$ 200 milhões) por um ano. Em vez disso, vai assinar um novo acordo de dois anos no valor de US$ 81,5 milhões (pouco mais de R$ 448 milhões). O acerto, porém, ainda não foi oficializado.
João Fonseca atingiu mais um marco em sua curta trajetória nesta segunda-feira (30). Em sua estreia na chave principal do torneio de Wimbledon, o tenista de 18 anos conquistou a primeira vitória da carreira na competição mais tradicional do circuito ao bater o britânico Jacob Fearnley, número 51 do mundo, por 3 sets a 0, parciais de 6/4, 6/1 e 7/6 (7/5). O brasileiro, atual 54° do ranking, avançou à segunda rodada do terceiro Grand Slam do ano e enfrentará agora o vencedor do confronto entre o holandês Tallon Griekspoor, número 29 do mundo, e o americano Jenson Brooksby, 101° na lista da ATP.
– A vitória significa muito, é muito especial. Sempre foi meu Grand Slam favorito, desde a minha infância. Peço desculpas por ter vencido um britânico, mas obrigado pelo apoio, obrigado por respeitarem o tênis hoje. Jacob é um grande jogador e não vejo a hora de enfrentá-lo de novo – disse João. – Nós dois estávamos muito nervosos no início do jogo, nessa quadra linda. Estou muito feliz com essa oportunidade.
A vitória foi a terceira de João em três confrontos contra Fearnley. Antes de Wimbledon, o brasileiro já havia superado o britânico duas vezes, no Challenger de Camberra, em janeiro de 2025, e no Masters 1000 de Indian Wells, em março deste ano.
João, que na última semana conquistou sua primeira vitória em quadras de grama no ATP 250 de Eastbourne, mas acabou eliminado na segunda rodada pelo americano Taylor Fritz, mostrou que está se familiarizando com a superfície. Bem no saque e agressivo nas devoluções, o brasileiro não deu brecha para o rival em seus games de serviço e teve quatro chances de quebrar Fearnley no quarto game, mas não conseguiu converter. O britânico subiu de produção na parte final do set e chegou a ter três breakpoints no nono game, mas João se defendeu bem e salvou seu saque. A superioridade do brasileiro finalmente se converteu em quebra no momento perfeito: com o placar em 5/4, Fearnely cometeu uma dupla falta e o brasileiro fechou o set em 6/4.
Embalado pela vitória no primeiro set, Fonseca voltou com tudo para a segunda parcial e, mais preciso, chegou à quebra logo no segundo game, abrindo 3/0 na sequência para ficar em situação confortável. O brasileiro contou mais uma vez com a irregularidade do rival nos saques e, em nova dupla falta de Fearnley, obteve a segunda quebra e chegou a 5/1. Com um belo saque, fechou a segunda parcial em 6/1 e encaminhou a vitória.
O terceiro set foi marcado pelo equilíbrio. O britânico finalmente se encontrou em quadra, acertou a mão no saque e deu poucas brechas para o brasileiro na parcial. João também manteve o controle em seus games de serviço e o set seguiu empatado até 5/5. No 11° game, Fonseca finalmente encontrou uma chance de assumir a liderança, mas Fearnley se salvou. Precisando confirmar seu serviço para forçar o tiebreak, o brasileiro viu o rival assumir uma postura mais agressiva e chegar ao set point, mas teve paciência para reverter a situação e levar a parcial para o desempate. No momento decisivo, Fonseca mostrou maturidade para virar o placar e, com dois aces seguidos, chegou ao match point, fechando em 7/5.
Renato Paiva não é mais o técnico do Botafogo. O clube anunciou a demissão do treinador na madrugada desta segunda-feira, através de uma nota oficial. O time busca agora um novo comandante.
A saída de Renato Paiva ocorre após a eliminação na Copa do Mundo de Clubes, para o Palmeiras, no sábado, em jogo das oitavas de final. O Alvinegro perdeu por 1 a 0, com o gol adversário saindo na prorrogação.
— O primeiro sentimento que me veio assim que o árbitro apitou, independentemente se tivesse vencido ou perdido, é de orgulho. Pelo trajeto que fizemos até aqui, pelo que os jogadores fizeram, a capacidade de jogar contra uma equipe forte e que conhecemos bem — afirmou o treinador após o jogo.
Além de Renato Paiva, Ricardo Dionísio (auxiliar), Miguel dos Santos (auxiliar), Rui Tavares (preparador de goleiros) e Daniel Castro (preparador físico) também deixaram o Botafogo.
Renato Paiva foi anunciado pelo Botafogo no dia 27 de fevereiro deste ano, depois de longa novela para definir quem comandaria a equipe em 2025. Campeão da Libertadores e do Brasileiro em 2024, Artur Jorge havia decidido deixar o clube para aceitar a proposta do Al-Rayyan, do Catar, na última semana de dezembro.
Ao todo, Renato Paiva esteve à frente do Botafogo em 23 jogos, com 12 vitórias, três empates e oito derrotas. O aproveitamento foi de 56.5%. O treinador ficou marcado por comandar a vitória sobre o PSG por 1 a 0, na fase de grupos da Copa do Mundo de Clubes.
O Botafogo ocupa o 8º lugar no Campeonato Brasileiro, com 18 pontos em 11 jogos. A equipe está classificada para as oitavas de final da Libertadores (rival será a LDU) e da Copa do Brasil (enfrentará o Bragantino).
A demissão de Renato Paiva é o primeiro ato de Textor depois de deixar o comando do Lyon e prometer dar mais atenção ao Botafogo. O empresário americano oficializou a sua renúncia à liderança do clube francês e nomeou dois substitutos: o alemão Michael Gerlinger é o novo CEO, enquanto a sul-coreana naturalizada americana Michele Kang assume a presidência.
Com a mudança na França, Textor avisou que vai participar mais das decisões do dia a dia do Botafogo.
— Eu vou passar muito mais tempo pensando na Eagle globalmente, voltando mais para o Botafogo. Tenho ótimos sócios no Eagle Football Group, acionistas que vão tomar à frente para lidar com assuntos que eu honestamente não fui muito bom para lidar na França. Estou ansioso para me reconectar com o Brasil — disse o empresário no sábado, antes do jogo contra o Palmeiras.
O Botafogo informa que Renato Paiva não é mais o técnico da equipe principal. A decisão foi comunicada ao profissional na noite deste domingo (29). O Clube agradece Paiva e seus auxiliares pelos serviços prestados ao Glorioso nos últimos meses – com destaque para a vitória histórica contra o Paris Saint-Germain, na Copa do Mundo de Clubes, e a classificação para as oitavas de final da Libertadores e Copa do Brasil.
John Textor e a diretoria do Departamento de Futebol estão no mercado em busca de um novo técnico para o desafio de continuar no caminho dos títulos, lutando pelos bicampeonatos da Libertadores e do Brasileiro e pelo inédito título da Copa do Brasil.