O DAE (Departamento de Água e Esgoto) trocou 25.269 hidrômetros desde o início de 2021 em Americana. Com o serviço permanente, 98% dos aparelhos no município têm até sete anos de uso, conforme recomendação do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Em 2015, esse índice era de 38%. O trabalho foi intensificado pela autarquia nos últimos anos. Em 2021, foram substituídos 7.189 hidrômetros; em 2022, um total de 10.288; e em 2023, 7.792 aparelhos novos aparelhos foram instalados. O procedimento não tem custo aos munícipes e, além da precisão, também colabora no combate às perdas.
"A troca de hidrômetros garante maior segurança para o DAE e para o cidadão, porque os equipamentos novos fazem a leitura fiel do consumo, assegurando uma conta e um abastecimento condizentes com a realidade”, explica o superintendente do DAE, Carlos Cesar Gimenez Zappia. O superintendente ressalta ainda que a manutenção é feita seguindo padrões técnicos, de acordo com o tempo de uso e características de cada ligação. Dessa forma, não é necessário que o munícipe acione o DAE para efetuar a troca. A definição pela substituição é feita após análise, que acompanha o tempo de instalação do equipamento, além de realizar estudo do local e perfil do consumo, fatores que interferem na vida útil do hidrômetro. “O DAE realiza esse serviço de forma rápida, prática, sem transtornos”, destaca.
Hidrômetro Digital
O DAE está avançando na troca dos hidrômetros convencionais pelos digitais, com mais de seis mil unidades já compradas e sendo instaladas na cidade. O sistema digital registra apenas o líquido que passa pelo medidor, por meio de sinais ultrassônicos e não de maneira mecânica, realizando assim uma leitura mais eficiente do consumo. Outro avanço importante é que, futuramente, a leitura poderá ser feita à distância, por telemetria, de dentro de um veículo passando na rua, sem a presença do leiturista nos imóveis. O preço ainda é considerado alto, de cerca de R$ 600 por cada unidade. O hidrômetro comum custa, em média, R$ 120. Porém, a durabilidade do digital pode chegar a 14 anos, sendo que a vida útil dos convencionais é, em média, de 3,9 anos. “A tendência é o custo diminuir com o tempo. Consequentemente, iremos ampliar a compra dessa nova tecnologia, aumentando assim a troca dos hidrômetros convencionais pelos digitais em toda a cidade futuramente”, completa Zappia.