Tiago Nunes reconheceu a superioridade do Palmeiras na noite desta quinta-feira e disse que a LDU teve dificuldade para se adaptar ao gramado do Allianz Parque.
Depois de vencer por 3 a 0, em Quito, o time equatoriano foi goleado por 4 a 0, em São Paulo, e disse adeus à Conmebol Libertadores.
– Não conseguimos fazer um jogo bom tecnicamente. Estamos em um campo difícil jogar, um campo sintético que parece um pátio de colégio, muito rápido, a bola está sempre viva, complicado para quem não está acostumado a esse ritmo de jogo. E acabamos sendo superados tecnicamente nos duelos – relatou.
O treinador não escondeu a decepção pela eliminação, mas se concentrou em adotar um discurso positivo pela participação da LDU na Libertadores.
Os equatorianos eliminaram Botafogo e São Paulo nas oitavas e quartas de final, respectivamente.
– Obviamente que depois de um 3 a 0 a nosso favor no primeiro jogo, em que conseguimos ser superiores, geramos expectativa positiva. Penso que a diferença foi que o Palmeiras impôs um ritmo que nos controlou todo jogo, ganhou todos os duelos – declarou.
– Placar foi justo pelo que o Palmeiras produziu. Quero reiterar o esforço que jogadores tiveram de representar o clube e chegar nessa condição que chegou – encerrou Tiago Nunes.
O treinador brasileiro ainda citou que a vitória construída pela LDU na primeira partida surpreendeu e que enxergou certo desrespeito de Abel Ferreira mesmo após a derrota por 3 a 0:
– O primeiro jogo, principalmente, levou de barbado. Achou que ia chegar lá, foi no oba-oba. O Abel falou do 33, dos jogadores que fizeram o gol, não conhecia nem o nome dos caras. Então a gente tem a certeza que o Palmeiras, no final das contas, não respeitou ali como deveria respeitar no primeiro jogo. E a gente fez um placar justo do 3 a 0.
– E no jogo da volta aqui a gente foi esperado. Na prática foi isso. A gente comentou com os jogadores, falou pra eles, preparou, que se a gente não tivesse a capacidade nessa cancha tão rápido, nesse campo tão rápido, de fazer um jogo associado, de sair da primeira pressão e colocar mais vezes os zagueiros do Palmeiras em um contra um, em uma condição favorável, a gente dificilmente ia sair de trás. E a gente acabou não saindo de trás realmente, porque o Palmeiras fez uma marcação de um contra um. E como a gente não conseguiu tecnicamente ter vantagens, a gente acabou sendo superado todo o tempo. Acho que o Palmeiras, no primeiro jogo, por exemplo.
 
								 
								