Mensagens de WhatsApp e vídeos de drones foram usados como prova na investigação que levou à megaoperação da última terça-feira (28) nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio. A ação terminou com 121 mortos, entre eles quatro policiais, e foi a mais letal da história do estado.
A denúncia do Ministério Público do Rio revelou como o Comando Vermelho usava tecnologia para comandar o tráfico, vigiar rivais e até atacar a polícia.
O chefão seria Edgar Alves de Andrade, o Doca ou Urso, que controlava várias comunidades da zona norte e oeste. Ele escapou da operação e continua foragido.
Outros nomes fortes do grupo são Pedro Bala, Gardenal e Grandão. Em conversas interceptadas, eles trocavam ordens por WhatsApp — incluindo torturas, execuções e a compra de drones para usar contra policiais.
Durante a ação, bandidos chegaram a lançar bombas de um drone contra os agentes.
O MP diz que as mensagens e vídeos foram essenciais para mapear a quadrilha e pedir as prisões.