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O Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, criticou a crescente influência da China na América do Sul e Central. Em entrevista à Fox News, ele afirmou que os Estados Unidos agora miram o Canal do Panamá para retomar sua presença na região, que chamou de “quintal”.
“É estratégico. O governo (Barack) Obama tirou os olhos da bola e deixou a China tomar toda América do Sul e Central, com sua influência econômica e cultural, fazendo acordos com governos locais de infraestrutura ruim, vigilância e endividamento. O Presidente Trump disse ‘não mais’, vamos recuperar o nosso quintal”, disse Hegseth em entrevista à Fox News esta semana.
Nesta semana, Hegseth se reuniu com o presidente do Panamá, José Raúl Mulino.
Os dois países concordaram em ampliar a cooperação na área de segurança e discutiram formas de compensar os custos cobrados de navios de guerra americanos pela travessia do canal.
Após o encontro, a Embaixada da China no Panamá reagiu com uma nota publicada no X (antigo Twitter), acusando os EUA de “chantagem” e reforçando que os acordos comerciais do Panamá são uma “decisão soberana”, fora da alçada americana.
A Autoridade do Canal do Panamá (ACP), entidade independente responsável pela via, afirmou em comunicado que está buscando um “esquema neutro em custo” para compensar os serviços de segurança prestados a embarcações militares.
Pelos tratados atuais, o canal é aberto a todas as nações e cobra tarifas com base no tamanho e carga dos navios, sem distinção de bandeira.