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A decisão foi anunciada pelo Conselho de Ciência e Segurança em sua declaração anual de 2025, alertando que, apesar dos sinais claros de perigo, líderes globais continuam falhando em tomar medidas necessárias para conter as ameaças crescentes.
No último ano, as mudanças climáticas continuaram a se intensificar, com o nível do mar e as temperaturas globais atingindo novos recordes. Eventos climáticos extremos, como inundações, ciclones, ondas de calor e incêndios florestais, afetaram todos os continentes, reforçando a urgência de ações globais coordenadas. Apesar do crescimento significativo na adoção de energia solar e eólica, as emissões de gases de efeito estufa continuam subindo, enquanto iniciativas políticas e orçamentos necessários para deter o aquecimento global permanecem insuficientes. Nos Estados Unidos e em vários outros países, as mudanças climáticas ainda são tratadas como uma questão de baixa prioridade.
Doenças emergentes e reemergentes, como a gripe aviária altamente patogênica, têm ampliado a possibilidade de uma nova pandemia devastadora. Ao mesmo tempo, avanços tecnológicos, como a inteligência artificial, têm aumentado os riscos de uso indevido, incluindo a criação de armas biológicas projetadas para as quais não há contramedidas.
Além disso, o uso crescente de inteligência artificial em sistemas militares tem gerado preocupações éticas e de segurança. Em conflitos recentes, como na Ucrânia e no Oriente Médio, essas tecnologias estão sendo testadas e integradas em arsenais nacionais, levantando questões sobre a automação de decisões militares que podem incluir o uso de armas nucleares.
A disseminação de desinformação e teorias da conspiração representa um potente agravante das ameaças globais. Os avanços na inteligência artificial estão tornando cada vez mais fácil produzir e disseminar informações falsas, confundindo a linha entre fato e ficção. Essa degradação do ecossistema informacional enfraquece o debate público, essencial para a democracia, e contribui para o aumento de líderes que desprezam a ciência e restringem os direitos humanos.
O Conselho de Ciência e Segurança destacou a responsabilidade crucial dos Estados Unidos, China e Rússia – potências capazes de destruir ou preservar a civilização. É urgente que esses países iniciem conversas de boa fé para enfrentar as ameaças globais descritas. “Continuar no caminho atual é uma forma de loucura”, alerta o relatório.
Com o Relógio do Juízo Final marcando 89 segundos para a meia-noite, o recado é claro: cada segundo conta. A humanidade precisa de uma ação imediata para evitar o desastre global.
Fonte:msn