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O Núcleo de Observação e Análise Digital (Noad), da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, identificou um homem que pretendia assassinar uma pessoa em situação de rua e transmitir o crime pelas redes sociais. O plano foi compartilhado em uma plataforma digital. A informação foi compartilhada com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, que neste domingo (20), desencadeou uma operação para cumprir mandados contra os envolvidos.
Polícia Cívil Evita Crime em São Paulo
Os agentes do Noad identificaram a atividade criminosa durante o monitoramento de uma plataforma virtual, usada para incentivar e divulgar crimes nas redes sociais, como maus-tratos a animais, estupro virtual e outras formas de violência.
Durante o monitoramento, os policiais descobriram que o “líder” do grupo na plataforma estaria planejando um ataque a um morador de rua do Rio de Janeiro. A transmissão do crime aconteceria ao vivo. Com a identificação do suspeito, as informações foram compartilhadas com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, que solicitou as ordens judiciais de prisão e de busca e apreensão contra os envolvidos.
O cumprimento das ordens judiciais foi realizado em Vicente de Carvalho, na zona norte, e em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro. Os policiais também recolheram materiais que vão contribuir com as investigações.
Sobre o Noad
A Secretaria da Segurança Pública implantou em São Paulo o primeiro Núcleo de Observação e Análise Digital para combater crimes virtuais contra crianças e adolescentes. A iniciativa tem o objetivo de impedir a expansão da violência nas redes sociais, como estupros virtuais e a comercialização de pornografia infantil.
O núcleo, criado por meio da resolução 67/2024, tem o objetivo de integrar as polícias de modo que seja realizado um monitoramento contínuo das redes sociais para evitar as práticas criminosas que atingem crianças e adolescentes. O Noad conta com agentes atuando infiltrados 24 horas por dia em comunidades e grupos de internet.
Todo material coletado durante a investigação embasa um relatório de inteligência que é anexado ao inquérito policial e, posteriormente, é submetido ao Poder Judiciário com eventuais pedidos de buscas, prisões ou internações. Os agentes também agem na iminência de uma ação criminosa, acionando outros departamentos policiais para intervenção.
Fonte: Assessoria Comunicação Governo de São Paulo