No total, são cumpridos 16 mandados de prisão preventiva e 41 de busca e apreensão em endereços residenciais e comerciais nos estados de São Paulo, Distrito Federal, Espírito Santo, Paraná, Ceará, Santa Catarina e Bahia [veja abaixo detalhes das cidades]. A Justiça também determinou bloqueio de R$ 10 bilhões de 214 empresas. Pelo menos 200 policiais federais atuam na operação.
A Polícia Federal informou que o dinheiro circulava dentro do Brasil e, principalmente, para China e Hong Kong, além de Estados Unidos, Canadá, Panamá, Argentina, Bolívia, Colômbia, Paraguai, Peru, Holanda, Inglaterra, Itália, Turquia e Dubai.
O objetivo era atender um fluxo de dinheiro para o território chinês, mas atendia qualquer pessoa que quisesse ocultar capitais, lavar dinheiro ou enviar e receber valores do exterior. Segundo a corporação, há ainda indícios de envolvimento de quadrilhas especializadas em tráfico de drogas, armas e contrabando.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, a organização criminosa usava meios clássicos de lavagem de dinheiro, como boletagem, empresas de fachada, laranjas, falsificação de documentos de importação e exportação, pulverização de operações bancárias, operações de câmbio fraudulentas e dólar-cabo, mas também recorreu a “modernos métodos” como o uso de fintechs e transferência de dinheiro para criptoativos.
Fonte: g1