Justiça cassa registro de candidatura de Dário Saadi à reeleição em Campinas

Jornal da Notícia

Dario

A Justiça Eleitoral cassou em primeira instância o registro de candidatura de Dário Saadi (Republicanos) à reeleição para a Prefeitura de Campinas (SP) por abuso de poder político durante a campanha à reeleição. O candidato informou que vai recorrer da decisão, que seguirá para análise no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).

Justiça Cassa Registro de Dario Saadi

Na sentença, publicada nesta quinta-feira (19), o juiz Paulo Cesar Batista dos Santos, da 275ª Zona Eleitoral de Campinas, acolheu os argumentos da Coligação Mudança de Verdade (PT, PCdoB, PV, PSOL e Rede) e do Ministério Público Eleitoral que acusavam o prefeito de se valer do cargo para gravar programas eleitorais em áreas restritas de unidades da Prefeitura.

Segundo o processo, os espaços utilizados indevidamente por Dário para a gravação de programas eleitorais foram uma creche municipal, um consultório odontológico municipal, o Hospital Ouro Verde e a UPA Padre Anchieta.

Em nota, a campanha afirmou que Dário Saadi está sendo vítima de abuso da disputa eleitoral e acusou o PT de tentar tumultuar a eleição. “A campanha de Dário Saadi recebe a decisão com indignação e lamenta que o PT apele à Justiça para tentar contrariar a vontade amplamente majoritária dos campineiros”. Veja nota na íntegra abaixo.

Já a Coligação Mudança de Verdade, também por meio de comunicado em nota, afirmou que Dário Saadi “acusa o PT ao invés de se defender”. Veja a nota na íntegra abaixo.

O professor Alexandre Azevedo, membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político, explicou que Dário Saadi pode continuar em campanha normalmente enquanto aguarda a análise do recurso no TRE-SP. “O recurso dele terá efeito suspensivo”, afirmou.

Nota Dário Saadi

“A decisão da primeira instância da Justiça de aceitar um pedido do PT para barrar a candidatura de Dário Saadi por causa da publicação de três posts na internet, em nada interfere na campanha de Dário. A própria lei eleitoral garante a manutenção regular da campanha, ao suspender qualquer efeito da decisão, enquanto não se esgotarem todos os recursos.

A campanha de Dário Saadi recebe a decisão com indignação e lamenta que o PT apele à Justiça para tentar contrariar a vontade amplamente majoritária dos campineiros. O roteiro da oposição é o mesmo de quatro anos atrás. Em 2020, tentaram barrar Dário na Justiça porque ele havia feito um atendimento, como médico, de graça. Mas a decisão final foi clara: Dário sempre foi correto e não cometeu nenhum crime eleitoral e muito menos qualquer abuso.

Agora, a história se repete. O PT tenta tumultuar a eleição em Campinas. É mais uma desesperada tentativa de segurar o crescimento de Dário, um dia depois da pesquisa que mostrou que o povo de Campinas quer Dário reeleito no primeiro turno.

Dário está novamente sendo vítima de um abuso da disputa eleitoral. E, por isso, confia na isenção da Justiça para comprovar a legalidade das suas ações. A tentativa do PT de mudar o rumo da eleição em Campinas será barrada pelo voto dos campineiros, que irão confirmar o nome de Dário Saadi, no dia 6 de outubro.”

Nota da Coligação Mudança de Verdade

“Dário Saadi teve sua candidatura cassada pela Justiça Eleitoral pelo abuso de poder político e uso indevido da máquina pública!

Essa é a decisão da Justiça, de acordo com parecer do Ministério Público Eleitoral. Essa é a verdade.

Ao tentar esconder seu abuso e enrolar o eleitor, Dário acusa o PT ao invés de se defender. Esse tem sido o comportamento típico do prefeito.

A ação movida pela Coligação Mudança de Verdade tem um objetivo claro: assegurar a legalidade e a justiça na disputa eleitoral.

Os abusos cometidos neste caso, por um grupo que não mede esforços para se perpetuar no poder, vão muito além de simples irregularidades. Trata-se de uma afronta ao processo democrático, com o uso indevido do poder e a manipulação da máquina pública, como já devidamente reconhecido pela

Justiça. É uma tentativa descarada de distorcer a vontade popular e corromper os princípios fundamentais que regem a democracia.”

Fonte: G1

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