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Segundo o Hezbollah, os disparos foram em retaliação a um bombardeio que matou 12 pessoas, a maioria crianças e adolescentes, nas Colinas de Golã, no último sábado (27).
O ataque ocorreu na cidade de Madjal Shams, na Síria, perto da fronteira com o Líbano.
O grupo terrorista culpou Israel pelo bombardeio, mas os israelenses negaram envolvimento e disseram que o próprio Hezbollah é o responsável.
O bombardeio desta quinta não é a retaliação prometida pelo Hezbollah para vingar o assassinato do chefe do grupo na terça-feira (30) pelos israelenses em Beirute, no Líbano.
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), contra-almirante Daniel Hagari, voltou a negar o envolvimento israelense com o bombardeio nas Colinas de Golã e afirmou que o míssil que atingiu o local e matou as 12 pessoas é de origem iraniana, do modelo Falaq-1.
O novo chefe do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, prometeu uma retaliação a Israel pela morte de Fuad Shukr em um bombardeio israelense nos subúrbios de Beirute, capital do Líbano.
A fala de Nasrallah ocorreu durante o funeral do comandante militar, o mais graduado do grupo terrorista, segundo a Reuters.
Segundo Nasrallah, o grupo está explorando uma resposta “real e estudada”, apesar dos apelos de alguns países para a diminuição das tensões na região.
A agência de notícias AFP diz que o líder terrorista também disse que a retaliação é “inevitável”.