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Após serem chamadas pelos oposicionistas para impedir “o golpe de Estado” do regime de Nicolás Maduro, as Forças Armadas da Venezuela declararam “lealdade absoluta” a Maduro em comunicado nesta terça-feira (6).
“Ratificamos nossa absoluta lealdade ao cidadão Nicolás Maduro (…), que foi legitimamente reeleito pelo poder popular”, disseram os militares em comunicado.
O ministro da Defesa da Venezuela, o general Vladimir Padrino, também afirmou que as Forças Armadas seguem leais a Maduro. Em suas redes sociais, Padrino divulgou vídeos de vários comandos militares em diferentes regiões do país declarando apoio a Maduro.
Na segunda-feira (5), em uma carta, o candidato Edmundo González e María Corina Machado, líderes da oposição a Maduro, pediram aos militares que façam respeitar os resultados das eleições de 28 de julho e que apoiem o povo. Por conta da autoproclamação e da convocação das Forças Armadas, o Ministério Público da Venezuela –alinhado a Maduro– abriu uma investigação contra González e Corina Machado.
“Fazemos um chamado à consciência de militares e policiais para que se coloquem ao lado do povo e de suas próprias famílias”, disseram os oposicionistas em carta.
A oposição diz que venceu o pleito, com base em uma contagem paralela dos votos com cerca de 80% das atas eleitorais, com González obtendo 66% dos votos, contra 30% do presidente. As atas, documentos que registram os votos e o resultado em cada local de votação, ainda não foram divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que proclamou a vitória de Maduro. O CNE alegou uma falha no sistema de registro de votos por conta de um ataque hacker.
Fonte: g1