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Os trabalhos de resgate e identificação das vítimas do acidente com a aeronave da Voepass Linhas Aéreas, ocorrido na tarde de sexta-feira (9) em Vinhedo, seguem em andamento pelas forças de segurança e salvamento do Governo do Estado de São Paulo. As atividades seguem de forma ininterrupta desde o início da operação.
Até o momento, 24 corpos, sendo dois identificados por meio de exame datiloscópico, foram retidos do local do acidente. Do total, 12 já estão na unidade central do Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo para identificação e posterior liberação às famílias. Os demais seguirão para São Paulo nos próximos minutos. A unidade está temporariamente fechada para atendimento exclusivo às vítimas do acidente aéreo em Vinhedo.
As demais ocorrências da Capital estão sendo atendidas nas outras unidades do IML. O gabinete de crise, instalado próximo ao local do acidente, segue em operação com representantes das forças de segurança e salvamento do Governo de SP, além de integrantes do Ministério de Portos e Aeroportos, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Governo do Estado do Paraná. O Governo de SP disponibilizou acomodações em um hotel na capital paulista para as famílias das vítimas do acidente. Equipes de assistentes sociais e psicólogos estão no local para prestar apoio. Além disso, equipes da Defesa Civil também estão presentes para dar suporte adicional às famílias.
Há um atendimento especializado disponível no auditório do Instituto Oscar Freire, na Rua Teodoro Sampaio, 115, próximo ao IML Central. No local, os familiares podem apresentar documentos médicos, odontológicos e radiológicos das vítimas, que podem auxiliar na identificação dos corpos. O Estado de São Paulo decretou luto oficial de três dias em homenagem às 62 vítimas que estavam em um voo de Cascavel (PR) com destino ao aeroporto de Guarulhos.
A companhia aérea Voepass confirmou, na manhã deste sábado (10), a 62ª morte na queda de avião em Vinhedo (SP), na sexta-feira (9). Trata-se de Constantino Thé Maia.
De acordo com a empresa, o nome de Constantino não estava na lista de passageiros embarcados por uma “questão técnica identificada pela companhia referente às validações de check-in, validação do embarque e contagem de passageiros embarcados”.
Segundo a família, que já considerava a vítima desaparecida desde sexta-feira, Constantino tinha 50 anos, morava no Rio Grande do Norte e era representante comercial de várias empresas do ramo de construção civil.
Fonte: Jovem Pan