Datena no g1: ‘Quando o guarda é miliciano, ele deixa de ser policial e é bandido’

Jornal da Notícia

datena-g1-ent-dsc09264-fabio-tito
Apresentador participou nesta terça-feira (6) da série de entrevistas que o g1 realiza com os candidatos à Prefeitura de São Paulo, com condução de Natuza Nery.

O apresentador José Luiz Datena, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, defendeu na tarde desta terça-feira (6) ao g1 que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) deve ser mais armada e ter poder de policiamento, como as polícias Civil e Militar.

A atual gestão da Prefeitura de São Paulo já triplicou os gastos com a compra de fuzis em três anos.

Datena foi o segundo entrevistado na série do g1 com os candidatos à Prefeitura de São Paulo.

Na entrevista, o tucano comentou sobre a operação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), realizada nesta terça-feira (6), que prendeu três guardas-civis metropolitanos acusados de participarem de uma espécie de milícia na região da Cracolândia, no Centro da capital paulista.

“A Guarda Civil Metropolitana de São Paulo é uma guarda boa. Vai ser reforçada e muito reforçada, vai ser aparelhada e muito bem aparelhada. Vão ser mais bem pagos, eu atingindo a Prefeitura de São Paulo, conseguindo me eleger prefeito de SP. Quando o sujeito é miliciano e trabalha na guarda ou deixa de ser policial civil, militar e vai pra milicia, como acontece com frequência no Rio de Janeiro, ele deixa de ser policial e é bandido”, disse Datena.

“Bandido é bandido, usando farda é pior ainda porque esses bandidos infiltrados entregam operações que devem ser operações sigilosas para combater o crime organizado. Quando eu falo que a guarda civil metropolitana tem que ser armada e exercer o poder de polícia que as outras polícias exercem, é porque o inimigo comum é um só, é o crime organizado, é o PCC, são outras organizações que tão tentando disputar área com o PCC”, completou.

“Então, a nossa guarda vai ser super, hiper, bem armada, ter poder de polícia e trabalhar, claro, com as investigações da polícia civil de São Paulo, com a Polícia Militar. Sujeito que se mete com crime organizado deixa de ser polícia, deixa de ser o que for, mas deixa de ser polícia e é um criminoso e um bandido e tem que ser tratado como tal”, disse o apresentador.

Fonte: G1

Compartilhe:

Facebook
LinkedIn
WhatsApp
0%