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Os interruptores de combustível para os motores de voo da Air India que caíram pouco depois da decolagem no mês passado foram movidos da posição “ligado” para “corte” antes do impacto, segundo um relatório preliminar da investigação.
Relatório Investigação Queda de Avião na India
O relatório do Escritório de Investigação de Acidentes Aéreos da Índia, publicado na madrugada deste sábado (12, data local), não apresentou sugestões nem atribuiu responsabilidades pela catástrofe, na qual morreram 260 pessoas, mas indicou que um piloto disse ao outro por que ele havia cortado o combustível, e o segundo respondeu que não havia feito.
O Boeing 787-8 Dreamliner seguia de Ahmedabad, no oeste da Índia, para Londres quando caiu, causando a morte de 242 das pessoas a bordo — com exceção de uma — além de outras 19 em terra. Em seu relatório de 15 páginas, o escritório de investigação indicou que, assim que a aeronave atingiu a velocidade máxima registrada, “os interruptores de corte de combustível do Motor 1 e do Motor 2 passaram da posição RUN para CUTOFF um após o outro com um intervalo de 0,1 segundo”.
“Na gravação de voz da cabine, ouve-se um dos pilotos perguntar ao outro por que havia cortado o fornecido de combustível. O outro piloto respondeu que não o havia feito”, informou o relatório. A aeronave começou então a perder altitude rapidamente. Os interruptores voltaram para a posição RUN e os motores devem estar ganhando potência, mas “um dos pilotos transmitiu ‘MAYDAY MAYDAY MAYDAY’”, mensagem de alerta na aviação, segundo o documento.
Os controladores de tráfego aéreo perguntaram aos pilotos o que estava acontecendo, mas então viram o avião se chocar contra o solo e acionaram os serviços de emergência. O escritório declarou que não foram recomendadas medidas para os operadores nem para os fabricantes dos motores do B787-8 e/ou GE GEnx-1B, o que sugere que não há problemas técnicos nem com os motores (GE) nem com a aeronave (Boeing). Dos 230 passageiros que o avião transportava, 169 eram indianos, 53 britânicos, sete portugueses e um canadense. A tripulação era composta por 12 pessoas. Um passageiro britânico sobreviveu milagrosamente e já recebeu alta hospitalar.
Fonte: Jovem Pan