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Um coquetel de drogas sintéticas conhecido como cocaína rosa rapidamente se tornou uma grande preocupação na Espanha, no Reino Unido e em outras partes da Europa. Autoridades brasileiras temem a chegada da substância, que pode ser mortal, ao Brasil.
No início de setembro, as autoridades espanholas realizaram sua maior apreensão de drogas sintéticas e interceptaram uma grande quantidade de cocaína rosa junto com mais de um milhão de pílulas de ecstasy. A operação teve como alvo redes de distribuição de drogas em Ibiza e Málaga.
Esta substância perigosa tem sido associada a um número crescente de mortes relacionadas a overdose.
A Colômbia e alguns países europeus estão em alerta com o “Tusi”, nome popularmente apelidado à “cocaína rosa”. Na Espanha, por exemplo, um adolescente de 14 anos chegou a falecer na última semana após ingerir uma lata da droga, tomada como se fosse um energético.
Segundo relatórios do Observatório Espanhol sobre Drogas e Dependências, a maioria da droga analisada era uma mistura de outras substâncias mais baratas. 44% das amostras de cocaína rosa continham cetamina, cafeína e MDMA, popularmente conhecido como ecstasy.
Mas o que explica a coloração? A cocaína rosa têm essa cor pela adição de corantes alimentícios.
O MDMA, comumente conhecido como ecstasy, é um estimulante com propriedades psicodélicas, enquanto a cetamina é um anestésico poderoso que tem efeitos sedativos e alucinógenos. Já as drogas 2C são classificadas como psicodélicas, mas também podem produzir efeitos estimulantes.
Normalmente encontrada em pó ou pílula, a cocaína rosa é conhecida por sua cor vibrante, que foi elaborada para conquistar clientes a partir do apelo visual. Ela é colorida porque traz um corante alimentício. Às vezes, ocorre também a adição de morango ou alguns aromas.
Fonte:jpjornal