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Um escândalo expôs o sistema prisional do estado do Kentucky (EUA). Ao menos 30 carcereiros — entre homens e mulheres — envolveram-se sexualmente com detentos, de forma supostamente “consensual” ou abusiva.
Os episódios ocorreram com pessoas encarceradas ou sob regime condicional (quando os condenados têm que passar a noite na cadeia).
Os casos se deram durante um período de 16 meses que terminou em novembro de 2023, mostrou reportagem do “Lexington Herald-Leader”. Uma carcereira acabou engravidando de um detento com o qual se relacionava. Em um incidente, a agente correcional Trista Fox foi acusada de estupro em terceiro grau em dezembro de 2022, depois que outros guardas a flagraram fazendo sexo com um presidiário na Penitenciária Estadual de Kentucky.
O mulher de 39 anos se declarou culpada e deve ser sentenciada em abril. O preso com quem ela foi flagrada assumiu a culpa afirmando que a “perseguiu”, mas, segundo a lei federal dos EUA, os presos não podem consentir contato sexual com funcionários de prisão.
Trechos de depoimentos dos investigados foram divulgados. Em setembro de 2023, outra guarda, do Complexo Correcional de Western Kentucky, foi questionada pelos investigadores sobre por que ela desenvolveu um romance com um presidiário.
“Ele me pegou na hora errada um dia. Quer dizer, não sei o que mais vocês querem que eu diga”, afirmou ela.
Por sua vez, o detento negou que tivesse um relacionamento com a carcereira:
“Apenas vivo o momento.”