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Paolla Oliveira está prestes a viver Heleninha Roitman no remake de Vale Tudo.
Se preparando para a sua 12ª novela, a atriz de 42 anos contou sobre mudanças de seu posicionamento sobre empoderamento feminino e refletiu sobre as ‘regras’ de comportamento das mulheres na classe artística.
“Todo mundo é um pouco famoso hoje (risos). Mas as famosas à moda antiga foram criadas para ser perfeitas, não dar problema, não andar descabelada, não chorar, não ser vulnerável… Eu faço parte dessa geração, mas decidi que também não quero ser“, explica.
A estrela se tornou uma ‘plataforma’ para impulsionar e inspirar mulheres com as redes sociais.
“A gente só consegue influenciar de verdade e seguir adiante com isso com alguma consistência quando é verdadeiro. O que eu venho falando agora faz parte de uma mudança muito genuína minha, um desejo de ser melhor, de completar esses 10 anos e falar: ‘eu vou colocar em prática tudo o que eu aprendi até agora”, comenta.
A atriz aponta: “Para mim, as outras mulheres é que são grandes plataformas. Quando elas falam e eu consigo me ligar e me identificar com qualquer uma que seja, com a idade que tenha, de perto ou de longe, eu me movimento também”.
Paolla mantém o posto de Rainha de Bateria da Acadêmicos da Grande Rio no Carnaval de 2025.
O enredo da escola de samba para o próximo ano será Pororocas e Parawaras: as águas dos meus encantos nas contas dos curimbós, que homenageia o tradicional Carimbó, de Belém, capital do Pará.
Mas a dança não é totalmente nova para a estrela, já que em A Força do Querer (2017) protagonizou até um duelo de carimbó com Ritinha, vivida por Isis Valverde.
Ela confessa: “Eu bem usei o que eu aprendi com a Jeiza ali. Eu não consegui ter aulas ainda, encontrei com umas meninas que estavam dançando, mas foi muito rápido. Eu falei: ‘Gente, tá certo? É assim mesmo?’ e foi assim. O que a Jeiza me trouxe, eu não esqueci. Vai ter muito carimbó ainda pela frente”, garante.