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Paolla Oliveira exerce o seu título de Rainha de Bateria da Grande Rio com a mesma paixão que a levou ao posto no Carnaval de 2009, mas com uma confiança e consciência que não tinha quando decidiu se afastar por uma década, dois anos após sua estreia. Aos 41 anos, a atriz veste a coroa mais uma vez não só para representar com a alegria a escola carioca na avenida, mas como uma forma de resistência e luta contra o machismo, que permeou as críticas feitas ao seu corpo durante ensaios técnicos recentes.
“Há dois anos o Carnaval se tornou para mim algo mais potente. Hoje posso dizer que ele é um lugar especial de libertação”, diz ela, que voltou a estar à frente da bateria em 2020. “Não vou deixar essas críticas me pararem. A indignação virou conteúdo e identificação. Tantas mulheres têm chegado em mim para me agradecer e falar que também não estão mais dando bola para esses julgamentos”, enfatiza ela, que gravou um vídeo mostrando seu corpo real e tem optado por ensaios sem o uso de editor de imagens.