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Nem tudo tem sido flores na vida de Ana Castela. Após algumas polêmicas na vida da cantora, a artista parece ter mais um desafio pela frente, só que agora na área judicial.
Segundo os autos da ação, divulgado pelo portal Metrópoles, Luan Kaique Vieira Castelan, autor do processo, diz compor desde os 12 anos de idade e sempre ter sonhado em ser um astro do sertanejo. Ele narra ter composto uma música chamada “Lado direito da cama”, que registrou em 27 de dezembro de 2019.
O grande problema, de acordo com os autos, surgiu quando ele foi pego de surpresa ouvindo “Solteiro forçado”, hit de Ana Castela, cujo sucesso é de nível nacional, e que, ao seu ver, é extremamente semelhante à música que ele compôs.
Luan Kaique Vieira Castelan sustenta que as semelhanças não estão apenas na melodia, mas também nos clipes que os dois produziram cada um para sua obra. Até o momento em que o processo foi aberto, Ana Castela já colecionava mais de 130 milhões de visualizações em seu videoclipe.
Ao longo de sua petição inicial, o compositor narra todas as semelhanças entre o que, para ele, nada mais é do que um escancarado plágio. Em seus pedidos ao judiciário, Luan Kaique solicitou uma tutela para que todas as plataformas de áudio e vídeo retenham ou realizem a reserva da receita obtida com a reprodução do sucesso de Ana Castela. As plataformas citadas foram as de maior valor, indo desde a Apple Music, Spotify Youtube e Amazon Music.
Para piorar, ele quer impedir que os réus, Ana Castela e os demais envolvidos na gravação, cantem a música em shows até que o processo transite em julgado. Isso é realmente algo surpreendente, já que o que o direito chama de “trânsito em julgado” nada mais é do que aquele momento em que um processo sequer admite recursos.
À título de danos morais, foram pedidos R$ 200 mil. Os danos materiais ficaram muito ligados ao que já foi recebido pelos réus com o sucesso feito pela canção, logo, é difícil quantificá-los. A grande questão é que o processo tramita em Ribeirão Preto, mas a região de domicílio de Ana Castela é outra: Londrina. Por isso, o juiz pediu que o processo seguisse para lá.