Sete chefes do tráfico do Comando Vermelho começaram a ser transferidos para presídios federais nesta quarta-feira (12). Os criminosos estavam em Bangu 1, no Complexo de Gericinó, e foram levados sob forte escolta do Grupamento de Intervenção Tática (GIT) para o Galeão, na Ilha do Governador, de onde embarcariam para unidades de segurança máxima distribuídas pelo país.
Ao menos 40 policiais do GIT foram mobilizados para a escolta dos traficantes até a pista. A guarda passaria, então, a agentes da Polícia Federal. Ao todo, os 7 têm penas que somam quase 500 de prisão.
Os presos formaram uma fila na pista do aeroporto e embarcaram um a um na aeronave rumo ao presídio federal de Catanduvas, no Paraná. De lá, eles serão levados para os presídios federais de Mossoró, Brasília, Campo Grande e Porto Velho. A data da nova transferência ainda não foi divulgada.
De acordo com a Secretaria Nacional de Políticas Penais, com a operação desta quarta, o Rio de Janeiro passa a ser o estado com o maior número de presos sob custódia federal, totalizando 66 custodiados de alta periculosidade. Somente em 2025, 19 novas inclusões foram realizadas no Sistema Penitenciário Federal (SPF).
A operação foi autorizada pela Vara de Execuções Penais (VEP) do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em resposta aos ataques registrados no Grande Rio após a megaoperação nos Complexos do Alemão e Penha.
De acordo com o governo fluminense, os presos integram a cúpula da facção, e a transferência faz parte de uma estratégia para enfraquecer a comunicação entre líderes e demais integrantes do grupo criminoso.
A transferência atende a um pedido do Ministério da Justiça e da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio, que apontaram risco de novos ataques caso os chefes permanecessem no sistema estadual.
Os presos transferidos são:
Roberto de Souza Brito, o Irmão Metralha – atua no Complexo do Alemão;
Arnaldo da Silva Dias, o Naldinho – Atua em Resende e é o administrador da “caixinha” do CV;
Alexander de Jesus Carlos, o Choque ou Coroa – Traficante do Complexo do Alemão;
Marco Antônio Pereira Firmino, o My Thor – Do Morro Santo Amaro e integra a comissão da facção;
Fabrício de Melo de Jesus, o Bicinho – de Volta Redonda e integra a comissão da facção.
Carlos Vinícius Lírio da Silva, o Cabeça – da comunidade do Sabão, em Niterói.
Eliezer Miranda Joaquim, o Criam – Chefe na Baixada Fluminense.
Foto: g1 globo
Ser filho de Ronaldinho Gaúcho e jogar futebol não é nada que atrapalha a carreira de João Mendes. Filho do ídolo da seleção brasileira, o jogador de 20 anos atua pelo Hull City, da Inglaterra, e afirmou que não sente pressão pelo nome que carrega.
É normal que me vejam como filho dele, mas isso não me afeta nem um pouco, nem afeta a minha forma de jogar. Não me importo nem um pouco. Não sinto nenhuma pressão. Sempre tive claro para mim que eu sou eu e ele é ele – afirmou João Mendes à BBC.
Desde setembro, João Mendes atua como atacante no sub-21 do Hull City, time da segunda divisão da Inglaterra. Antes, chegou a jogar no Burnley, também inglês.
– Toda a minha família sempre me diz que isso é só barulho e que eu não preciso dar ouvidos a nada disso. Eu só preciso ser feliz jogando futebol – continuou.
João Mendes iniciou a carreira de jogador na base do Cruzeiro, na qual atuou por quatro temporadas. Em 2023, levado por Ronaldinho, fez testes no Barcelona e, após aprovado, assinou contrato com o sub-19 do clube catalão. Ele ficou na Catalunha até o fim de junho de 2024, quando o vínculo foi encerrado.
O jovem é fruto do relacionamento de Ronaldinho Gaúcho com Janaína Natielle Mendes, ex-bailarina. Na época do teste na Toca da Raposa, a mãe foi uma das responsáveis pela decisão de levar o garoto para as categorias de base do Cruzeiro.
João chegou à Toca da Raposa em maio de 2018, quanto tinha 13 anos. No ano seguinte, quando completou 14 anos, o jovem firmou acordo com a Raposa para treinar na categoria sub-14. O jogador participou de competições de base da Raposa e também ganhou títulos nas categorias que participou.
Fonte: ge globo
O Cruzeiro recebeu uma proposta do América do México pela zagueira Isa Haas e está perto de concluir a negociação para a saída da jogadora. A Raposa negocia a venda por cerca de R$ 3,1 milhões, o que seria o segundo maior valor de negociação de uma atleta no futebol brasileiro.
Segundo apurou o ge, inicialmente existia uma resistência do clube com a saída da zagueira titular do time, mas os valores podem ajudar o Cruzeiro a aumentar o caixa do feminino, fazendo com que o time arrecade quase o mesmo valor que se investiu no ano. Além disso, há o interesse de Isa Haas na negociação por causa da proposta salarial – que é bem acima do que recebe atualmente.
Isa Haas chegou ao Cruzeiro em janeiro deste ano. Ela foi contratada sem custos para o clube celeste, já que tinha um pré-contrato com a Raposa desde julho de 2024 – todas as jogadoras vendidas pela Raposa chegaram ao clube sem custos. Na temporada, Haas atuou em 24 partidas pelas Cabulosas, além de defender a seleção brasileira na campanha campeã da Copa América.
Ela será a terceira venda da história do feminino do Cruzeiro. A primeira a ser vendida foi Rebeca, por cerca de R$ 1,05 milhão. Recentemente, a lateral Isabela foi negociada com o PSG por cerca de R$ 2 milhões.
Caso concretize a saída de Isa Haas por R$ 3 milhões, o Cruzeiro vai superar a venda de Priscila, quando foi negociada pelo Internacional para o América-MEX por cerca de R$ 2,8 milhões.
Na história do futebol feminino do Brasil, o valor da negociação de Haas vai ficar atrás somente da venda da Amanda Gutierres para o Boston Legacy, dos EUA, por US$ 1,1 milhão (cerca de R$ 5,89 milhões).
Fonte: ge globo
Em abril, em meio à incerteza sobre onde seria realizado o clássico contra o Flamengo, Carlos Amodeo, CEO da SAF do Vasco, revelou em entrevista exclusiva ao “Troca de Passes” que o clube havia fechado um acordo com o consórcio do Maracanã para mandar até oito jogos no estádio entre 2025 e 2026.
O acordo fechado entre o clube e o consórcio administrado pela dupla Flamengo e Fluminense não leva em conta os clássicos. Sete meses depois e com o fim da temporada se aproximando, o Vasco não levou nenhum jogo para o Maracanã. Por quê?
Na ocasião, o Vasco fazia barulho porque batia o pé para mandar em São Januário o clássico contra o Flamengo, válido pela quinta rodada do Brasileirão. Carlos Amodeo, na entrevista, encerrou as especulações e informou que o jogo seria no Maracanã. Mas revelou a assinatura de “um acordo mais amplo” no que diz respeito à utilização do estádio.
– Nós estabelecemos um direito do Vasco em 2025 e 2026, além dos clássicos em que vamos atuar como mandante, para que nós tenhamos a possibilidade de atuar como mandante no Maracanã por mais oito partidas nesse período – disse.
O acordo intitulado “Memorando de Entendimentos para Utilização do Complexo Esportivo Jornalista Mário Filho (O ‘Maracanã’)”, assinado no dia 7 de abril, estabelece o direito do Vasco de atuar como mandante em até oito jogos no estádio divididos da seguinte forma:
O artigo 2.1.1. do acordo diz que “para que não restem dúvidas, as partidas disputadas entre VASCO e FLAMENGO e VASCO e FLUMINENSE, sendo o VASCO mandante ou visitante, não serão consideradas”.
Ao ge, Carlos Amodeo citou “questões estratégicas” para explicar os motivos que fizeram o Vasco decidir a não jogar no Maracanã na atual temporada, apesar do acordo em vigor com o consórcio.
“Trata-se de um direito do Vasco que não foi exercido até o momento, por questões estratégicas que levam em consideração um conjunto de fatores, tais como calendário, performance desportiva, entre outros”, resumiu.
Fonte: ge globo
Acordar cedo, atravessar a rua todos os dias e ter a oportunidade de ver o mar é definido como um presente pela espanhola Ana Galocha, artista plástica, empresária, mãe de gêmeos e esposa do técnico Davide Ancelotti, do Botafogo. Se antes o futebol não era prioridade para ela, que pouco se importava com o que acontecia dentro das quatro linhas, tudo mudou com a chegada de Davide em sua vida, em 2014, quando os dois se conheceram na primeira passagem de Carlo Ancelotti pelo Real Madrid.
Hoje, ela acompanha o marido em seu primeiro trabalho como técnico principal – antes, ele era auxiliar do pai, atualmente comandante da seleção brasileira. Ela conta que, quando o marido recebeu o convite do time carioca, a empolgação de Davide ficou evidente. Coube a ela dar o impulso necessário para que ele aceitasse o desafio.
– Estávamos de férias, na Espanha era verão, e estávamos na praia, quando o Davide recebeu a ligação do Botafogo. “Como? Brasil? Rio de Janeiro?”. Cinco dias depois, ele tinha que estar aqui.
– Ele sempre me consulta, então, quando o Botafogo ligou para o Davide, ele precisava falar comigo. E eu lhe disse: “Está bem, amor, se você quer ir ao Rio, vamos”. E ele ficou muito tranquilo. Senti que ele queria vir morar aqui e trabalhar aqui. Por isso lhe disse para vir – completou em entrevista exclusiva ao ge.
Mas mudança geográfica não é tão novidade assim para ela, que agora acompanha o companheiro no sexto trabalho – do Real Madrid, passou por Bayern de Munique, Napoli, Everton, novamente Real Madrid e Botafogo.
Apesar de ter que ter atravessado o oceano pela primeira vez, ela relata que o desafio está no sofrimento diante do protagonismo na comissão técnica do companheiro.
– É a primeira vez do Davide (como técnico principal). E isso muda tudo. Para mim era difícil. Eu pensava que antes sofria muito, por Carlo e por Davide, mas agora é diferente. Sofremos mais. Todos sofremos mais. Mas te digo, de verdade, a paixão é difícil em todo o mundo porque ela depende muito de resultados. E quando o resultado é bom, os torcedores ficam felizes… Mas não há muita diferença (da Europa para o Brasil). Tenho sentido muito carinho…
– Porque ele, quando trabalhava com seu pai, tinha muita, muita responsabilidade. Só que ele não era protagonista da responsabilidade, mas tinha muita com seu pai, que deixava muita responsabilidade para o Davide.
Davide chegou ao Brasil sozinho, mas poucas semanas depois já contou com a companhia de Ana e dos filhos gêmeos, Leonardo e Lucas. O processo para encontrar casa para morar e escola para o filhos foi rápido, já que havia o desejo conjunto da mudança para o Brasil e os esforços foram concentrados nisso.
Ana conta que, antes de chegar, contou com a ajuda da esposa do volante Allan, Thais Marques, que aconselhou a espanhola sobre onde morar e qual escola colocar os filhos – elas se conheceram quando o meio-campista e Davide trabalharam juntos no Napoli, da Itália, na temporada 2018/2019.
Além das necessidades, também houve preocupação com a questão da segurança, ponto sempre destacado por amigos brasileiros, que vivem em Madrid, onde o casal morava.
– Um pouco de medo por conta das crianças, tenho um pouco mais de precaução, mas estou tranquila, e isso não foi um problema para morar aqui (…). Eu falo com com muita gente que mora na favela, como a pessoa que trabalha na minha casa, e estou sempre com cariocas.
– E quando for para Madrid, eu posso falar da realidade de conheço, e não uma ideia que vejo na televisão. Não. Eu conheço a situação real das pessoas que moram naquelas regiões. E eu sou uma sortuda porque moro em uma situação muito diferente – analisou ela que, intencionalmente, busca conhecer pessoas no seu novo lugar.
Ana é artista plástica e lida com pintura desde pequena. O que começou como hobby, virou um projeto maior, com exposições e confecção de quadros para colecionadores. E nessas idas e vindas de Davide em diferentes países, ela monta seu espaço para conseguir externar suas emoções através do pincel e das telas em branco.
Entre suas obras, já se dedicou para retratar seu maior amor: a família. Ela já pintou o próprio marido, os filhos e até o cachorro, que curiosamente se chama Pelé, em homenagem ao maior jogador da história do futebol brasileiro – todos os cachorros que já passaram pela sua família têm nome de jogador.
Suas obras são reconhecidas na Europa, com identidade contemporânea com traços coloridos. Em 2022 ela fez sua primeira exposição em Madrid (foto acima).
Ao vir para o Rio, ela conta que fez questão de trazer uma “pelusa”, item de decoração que lançou nos últimos meses, para presentear o Botafogo. O “regalo” personalizável, que tem até o escudo alvinegro no peito, deu trabalho para chegar ao Rio. Afinal, a peça com cerca de 70 centímetros, foi carregada por ela entre voos e aeroporto.
Fonte: ge globo
O bilionário Jeffrey Epstein, que se suicidou em 2019 na prisão enquanto aguardava julgamento por acusações de abuso sexual, mencionou o nome de Donald Trump várias vezes em correspondência privada nos últimos 15 anos com um associado e um autor no círculo de Trump, de acordo com e-mails recém-divulgados dos democratas do Comitê de Supervisão da Câmara.
Os e-mails para a companheira de longa data de Epstein, Ghislaine Maxwell, que foi condenada por tráfico sexual após a morte dele, e o autor Michael Wolff incluem conversas nas quais Epstein afirma que Trump passou um tempo significativo com uma mulher que os democratas descrevem como vítima do tráfico sexual de Epstein.
Os e-mails também incluem uma mensagem em que Epstein afirma que Trump “sabia das garotas” – aparentemente em referência à alegação de Trump de que ele expulsou Epstein de seu clube de Mar-a-Lago por assediar jovens mulheres que trabalhavam lá, de acordo com os novos e-mails.
Os e-mails foram divulgados nesta quarta-feira (12) pelos democratas no Comitê de Supervisão da Câmara, que os obteve após uma intimação judicial.
Trump não recebeu ou enviou nenhuma das mensagens, que em grande parte eram anteriores ao seu tempo como presidente, e ele não foi acusado de qualquer irregularidade criminal em conexão com Epstein ou Maxwell.
A CNN pediu um posicionamento da Casa Branca sobre o caso.
Em um e-mail datado de 2 de abril de 2011, que a CNN revisou independentemente, Epstein disse o seguinte a Maxwell: “Eu quero que você perceba que aquele cão que não latiu é trump. (Censurado) passou horas na minha casa com ele , ele nunca foi mencionado. chefe de polícia. etc. estou 75% lá.”
Maxwell respondeu: “Eu estive pensando sobre isso…”
O contexto da mensagem não ficou imediatamente claro.
Cerca de três anos antes, em junho de 2008, Epstein tinha sido condenado a 18 meses em uma prisão de segurança mínima depois de se declarar culpado de acusações estaduais de solicitação de prostituição e solicitação de prostituição com uma menor de 18 anos.
Ele foi libertado da prisão em julho de 2009, tendo cumprido apenas 13 meses. Anos mais tarde, seu acordo judicial enfrentaria críticas generalizadas por ser muito indulgente.
Maxwell disse ao vice-procurador-geral Todd Blanche em uma entrevista no início deste ano que ela “nunca testemunhou o presidente em qualquer ambiente inapropriado de qualquer maneira” e que ela não se lembra de ter visto Trump na casa de Epstein.
Ela disse que testemunhou os dois homens juntos em contextos sociais.
“O presidente nunca foi inapropriado com ninguém,” disse Maxwell. “Nos tempos que eu estava com ele, ele era um cavalheiro em todos os aspectos.”
O nome da pessoa a quem Epstein se refere em seu e-mail foi censurado pelos democratas no Comitê de Supervisão da Câmara – que recebeu parte dos 23.000 documentos – para proteger sua identidade. A CNN não foi capaz de determinar quem é essa pessoa.
A relação de Trump com Epstein tem estado sob críticas em meio a uma tempestade política em Washington sobre se e quando o governo federal vai liberar seus arquivos sobre o falecido traficante sexual que morreu na prisão em 2019.
A controvérsia se aqueceu no início deste ano quando o próprio Departamento de Justiça de Trump declarou que mantinha sua conclusão anterior de que Epstein morreu por suicídio e que não planejava fornecer mais informações sobre o caso.
Isso provocou um clamor no Congresso e entre alguns membros da própria base MAGA (Make America Great Again) de Trump, e deu vida aos esforços para liberar novas informações.
O Comitê de Supervisão da Câmara conseguiu documentos e há um esforço separado em andamento no Congresso para forçar uma votação sobre a obrigatoriedade da liberação de mais arquivos do governo dos EUA.
O último lançamento também incluiu e-mails entre Epstein e Wolff, incluindo um de janeiro de 2019 durante o primeiro mandato de Trump e cerca de sete meses antes de Epstein morrer por suicídio na prisão.
De acordo com o e-mail revisado pela CNN, Epstein escreveu a Wolff aparentemente para abordar a afirmação de Trump de que ele pediu a Epstein para renunciar sua participação no clube de Mar-a-Lago do presidente.
“Trump disse que me pediu para renunciar,” Epstein escreveu, acrescentando: “nunca um membro jamais…Claro que ele sabia sobre as meninas já que ele pediu para Ghislaine parar.”
A Casa Branca disse que Trump expulsou Epstein de seu clube em Mar-a-Lago “por ser um patife”, e o próprio Trump disse que Epstein “roubou” mulheres jovens que trabalhavam no spa de Mar-a-Lago enquanto explicava por que seu relacionamento terminou.
Em sua entrevista com Blanche, Maxwell negou o recrutamento no Mar-a-Lago.
A associação de Trump com Epstein tem sido pública há muito tempo, embora o presidente dos EUA tenha negado qualquer irregularidade.
Ele entrou com um processo por difamação contra o editor do Wall Street Journal e os repórteres que escreveram uma história sobre uma coleção de cartas doadas a Epstein para seu 50º aniversário em 2003, incluindo uma nota com o nome de Trump e um esboço de uma mulher nua.
Em um terceiro e-mail divulgado pelo comitê de supervisão e visto pela CNN nesta quarta-feira (12), Wolff – que publicou um livro sobre o governo de Trump em 2018 – escreveu a Epstein com a linha de assunto “aviso” em 15 de dezembro de 2015.
Esse foi o dia de um debate primário republicano da CNN, mas não há menção a Epstein na transcrição.
“Ouvi dizer que a CNN planeja perguntar ao Trump hoje à noite sobre seu relacionamento com você, seja no ar ou depois”, Wolff teria escrito para Epstein.
Epstein, de acordo com o e-mail, respondeu: “se fôssemos capazes de criar uma resposta para ele, o que você acha que deveria ser?”
Wolff respondeu: “Eu acho que você deveria deixá-lo se enforcar. Se ele diz que não esteve no avião ou na casa, então isso lhe dá uma Relação Pública valiosa e moeda política. Você pode pendurá-lo de uma forma que potencialmente gera um benefício positivo para você, ou, se realmente parece que ele poderia ganhar, você poderia salvá-lo, gerando uma dívida. Claro, é possível que, quando perguntado, ele diga que Jeffrey é um cara ótimo e tem uma má reputação e é uma vítima da correção política, que deve ser banida em um regime de Trump.”
Wolff indicou publicamente que ele entrevistou Epstein, e o The Daily Beast relatou ter obtido gravações em que Epstein falou extensamente ao autor sobre Trump e afirmou que os dois eram amigos íntimos.
A equipe de Trump chamou as gravações de “difamações falsas”, de acordo com o Daily Beast.
Fonte: cnnbrasil
O ministro Flávio Dino, presidente da Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal), reagiu às críticas feitas pelo advogado Jeffrey Chiquini durante sustentação oral nesta quarta (12). Chiquini representa Rodrigo Bezerra de Azevedo, réu no núcleo 3 da trama golpista.
Durante a sustentação, o advogado afirmou que a apuração da PGR (Procuradoria-Geral da República) e da Polícia Federal foi “a pior investigação da história” e atacou a credibilidade das provas apresentadas. Disse ainda que o delegado Fábio Shor, da PF, não fez o trabalho que deveria e induziu a acusação e os ministros ao erro.
Sem citar o nome do advogado, Dino fez um discurso firme em defesa da postura do tribunal e do respeito entre as partes após a sustentação de Chiquini.
“Sabemos da importância das sustentações orais e nós respeitamos muito todo o direito tanto do Ministério Público quanto da advocacia”, iniciou. Ele afirmou que o STF sabe como avaliar o acervo de provas entregue pelas partes.
Dino afirmou que o tribunal exige respeito e serenidade. “Esta tribuna não é uma tribuna parlamentar, não é uma tribuna do Tribunal do Júri”, disse.
O ministro defendeu que o respeito aos ritos jurídicos é essencial à Justiça e fez uma reflexão sobre o comportamento das instituições. “Uma das razões da deterioração da política no nosso país foi quando se perdeu a noção dos ritos”, disse.
O ministro reforçou ainda que as manifestações devem manter o equilíbrio. “Precisamos manter o julgamento nesses termos. Organizado, com humanidade e serenidade. Ampla liberdade de conteúdo, porém observância das formas legais.”
O tenente-coronel do Exército foi o único dos dez réus — a maioria militares de forças especiais, os chamados “kids pretos” — a ir presencialmente ao julgamento. Ele é acusado, pela PGR, de ter atuado na operação “Copa 2022” e participado diretamente do monitoramento e plano de assassinato de Alexandre de Moraes.
Segundo a acusação, usou técnicas de anonimização e aparelhos clandestinos para ocultar a operação.
O advogado Chiquini afirmou que não há provas contra seu cliente e criticou duramente a investigação. Ele sustentou que a única evidência usada pela acusação é o de que um celular supostamente utilizado na tentativa de golpe recebeu, dias depois, um chip registrado no CPF de Rodrigo.
O advogado alega que Rodrigo, por ser das forças especiais, não seria ingênuo de usar o próprio CPF em algo ilegal e que desconhecia o uso anterior do aparelho. Disse ainda que o verdadeiro culpado e dono do celular está livre e ileso.
Fonte: cnnbrasil
O motorista de um caminhão, identificado como Dener Laurito dos Santos, 52, foi assaltado e obrigado a deixar o veículo atravessado no Rodoanel Mário Covas, em São Paulo, na manhã desta quarta-feira. Segundo a concessionária da rodovia, o motorista afirmou que não deixaria o caminhão porque havia uma suposta bomba presa ao corpo. Após pouco mais de quatro horas de interdição total da via, o motorista foi resgatado por agentes de segurança e o trecho foi liberado. A polícia confirmou posteriormente que o artefato se tratava de um simulacro.
De acordo com o comandante do Policiamento de Choque, Valmor Racorti, o motorista, que desmaiou após o resgate, não estava responsivo, e as forças de segurança aguardavam a melhora do condutor para esclarecer o caso. Ele foi encaminhado ao hospital geral de Itapecerica da Serra.
— A gente está estabilizando o quadro dele, para ele respirar, voltar à calma e aí ele falar o que aconteceu para a gente entender — disse o comandante.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou que após o resgate, que aconteceu por volta das 09h20, a equipe do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), com o uso de materiais específicos, incluindo drone, realizou a verificação do material encontrado no veículo e constatou que se tratava de um “simulacro de explosivo”.
A caso começou nesta madrugada, por volta das 05h, quando uma equipe da concessionária que administra o trecho viu o caminhão atravessado na rodovia e enviou uma viatura a local. O motorista se negou a sair do caminhão, alegando estar com uma bomba caseira presa ao corpo. O veículo havia saído do estado do Acre e tinha como destino final o município de São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo.
De acordo com a SSP, a Polícia Militar Rodoviária foi acionada para atender a ocorrência. “Na ocasião, um motorista teria acionado o centro de controle da rodovia e informado que era vítima de sequestro e que havia explosivos na carreta. Por conta disso, foi determinada a interdição total das pistas no trecho, como medida preventiva para garantir a segurança dos usuários e das equipes de atendimento”, afirmou. Por volta das 08h30, a interdição já resultava em um congestionamento de mais de 600 km na capital paulista.
De acordo com a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), o motorista foi abordado por três indivíduos e obrigado a realizar uma manobra, posicionando o veículo atravessado na pista. Os assaltantes teriam fugido em seguida.
Informações iniciais são de que uma pedra foi usada para atingir o para-brisa do caminhão. Quando o motorista parou para averiguar o dano no veiculo, ele foi rendido pelas assaltantes que teriam colocado o artefato no interior da cabine. Até agora, não há o registro do que era transportado, ou se os assaltantes teriam levado algo do veículo, que estava descarregado.
Fonte: oglobo
Ao ver a imagem de 2011 de Marília Mendonça sentada no seu antigo bar, em Goiânia, Dona Ruth relembrou a época antes da fama da filha e disse ao g1 que “era feliz e não sabia”. O momento foi capturado pelo Google Street View, recurso do aplicativo Google Maps que divulga imagens de ruas em todo o mundo.
A mãe da eterna “rainha da sofrência” deu a declaração ao se referir aos tempos difíceis que enfrentou quando criou Marília e o irmão, João Gustavo, que também aparece na imagem capturada pelo Google.
“Tem dia que eu penso nas dificuldades que passava para criá-los. Hoje, tem dia que penso que eu era feliz e nem sabia”, afirmou.
Em seguida, Dona Ruth declarou que tudo que acontece em sua vida “já está determinado por Deus”.
O bar ficava na Rua Jaguaribe, no bairro Jardim Atlântico, mas foi vendido há alguns anos, segundo Dona Ruth. Ela contou que Marília chegou a cantar no local, que ficava cheio.
A cantora sertaneja morreu em 2021, aos 26 anos, na queda de um avião bimotor em Caratinga, Minas Gerais, onde faria um show naquele dia. Ela havia saído de Goiânia acompanhada do tio, Abicieli Silveira Dias Filho, de 43 anos, e do seu produtor, Henrique Ribeiro, de 32 anos. Todos morreram no acidente, incluindo o piloto e o copiloto.
No último dia 5, quando a morte da artista completou quatro anos, diversos fãs a homenagearam nas redes sociais, postando fotos e vídeos com declarações de saudade. O irmão João Gustavo também dedicou um post em seu perfil do Instagram em memória à irmã, declarando que a parceria dos dois “vai além do céu infinito”.
Fonte: g1 globo
Após eleger os melhores chocolates de cada continente em etapas durante o ano, o International Chocolate Awards, considerado o “Oscar do chocolate”, anunciou as marcas que se destacam a nível mundial. E três brasileiras estão entre as premiadas com medalhas de prata e bronze.
A Miroh!, de Gramado (RS), é uma delas e foi reconhecida nas categorias “barras de chocolate branco simples/de origem” e “barras de chocolate ao leite com inclusões ou pedaços”.
Outra marca do Brasil premiada duas vezes foi a Chocolates Cacau do Céu, de Ilhéus (BA). Na categoria “barras de chocolate ao leite com inclusões ou pedaços”, ganhou o bronze combinando cacau com queijo canastra e doce de leite. Na outra, a mistura de chocolate branco com maracujá rendeu a prata.
A terceira marca presente na lista de vencedores é a Jucolatte. Depois de receber a prata na etapa do Continente Americano, que inclui países da América Latina e também o Caribe, faturou a mesma medalha na premiação mundial pela produção do chocolate “Doce de Leite Bean to Bar”.
O cacau brasileiro rendeu a medalha de prata à Ivee Promenade, da Polônia, na categoria “barras de chocolate amargo com infusão ou aromatizante” pelo chocolate denominado Groselha Vermelha. A marca europeia também vende produtos com cacau de outros lugares do mundo, como Uganda, Congo e Madagascar.
Segundo o International Chocolate Awards, mais de 100 juízes foram selecionados para avaliar os chocolates dos 14 países participantes.
Fonte: globorural
Barras de chocolate branco simples/de origem
Barras de chocolate ao leite com infusão ou aromatizante
Barras de chocolate ao leite com inclusões ou pedaços
Barras de chocolate branco com inclusões ou pedaços