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O destino do vencedor do Prêmio Puskás, Guilherme Madruga, por pouco não foi o Palmeiras no começo da carreira dele. Foi o que ele próprio revelou em sua entrevista de apresentação no Cuiabá, nessa quarta-feira.
O volante de 23 anos contou que chegou a aceitar uma proposta do Verdão em 2020, quando pertencia ao Desportivo Brasil, mas o negócio não deu certo.
– Na época da base do Desportivo Brasil aceitei proposta do Palmeiras e de outros clubes. Só que o Desportivo deu prioridade para a China. Cheguei a fazer os contratos, mas veio a pandemia e acabou não dando certo – contou o jogador.
A prioridade para a China pode ser explicada por conta dos donos do Desportivo serem chineses. O clube de Porto Feliz foi comprado pelo Shandong Luneng em 2014.
Maduga foi revelado no Dragão Chinês, que disputa a terceira divisão estadual. Ele fez parte dos times sub-17 e 20 do Desportivo Brasil, até chegar aos profissional em 2019. No acumulado entre base e profissional, entre os anos de 2017 e 2022, disputou 89 jogos pelo clube, com cinco gols marcados.
Em 2021, foi emprestado ao Catanduva para ganhar ritmo de jogo. No ano seguinte, voltou ao DB e jogou a Série A3 do Paulista e a Copa Paulista. Com o destaque, Guilherme Madruga chamou a atenção do Botafogo-SP que o contratou por empréstimo para a temporada 2023.
– Eu falava para o presidente do Desportivo Brasil que eu precisava apenas de oportunidade. Eu confio muito em mim e no meu trabalho, porque abdico de muita coisa. Até que chegou a oportunidade no Botafogo-SP, onde fui muito feliz. Agradeço muito a todos os treinadores, toda as comissões que passaram lá por confiar em mim e dar meu espaço – concluiu Madruga.
Foi no Pantera, em 2023, que Madruga marcou o gol antológico de bicicleta contra o Novorizontino, que o rendeu o prêmio Puskás, de gol mais bonito do ano do futebol mundial. Em 2024, o volante vai defender o Cuiabá.