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O Santos ainda não tem um acordo com Pedro Caixinha para rescisão contratual do técnico, demitido no dia 14 de abril. A multa de responsabilidade do Peixe é de 2 milhões de euros (aproximadamente R$ 15 milhões).
Por causa disso, o fim do vínculo entre as partes não foi registrado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. Dessa forma, o clube não pode registrar um novo treinador.
Só depois que chegar a um consenso com Caixinha e essa rescisão for publicada no BID da CBF é que a diretoria poderá entrar com a documentação de contratação de um substituto.
Nos bastidores, a diretoria do Santos entende que essa questão está “um pouco mais atrasada” por pendências com o agente de Pedro Caixinha, que gostaria de receber comissão.
O valor é sigiloso.
A intenção do Peixe é conseguir parcelar o valor que deve ao técnico português.
– O Santos e o técnico Pedro Caixinha, representado por um dos seus assessores, estão conversando para viabilizar um acordo que envolve a recente rescisão contratual – disse o clube.
O ge procurou o treinador para entender se há a possibilidade de ele recorrer à Fifa para receber o valor de forma integral depois de recusar as primeiras tentativas de acordo, conforme publicou O Globo, mas não obteve resposta do português.
Caixinha tinha contrato com o Santos até o fim da gestão de Teixeira, em dezembro do ano que vem, mas teve o trabalho interrompido depois de começar mal o Brasileirão. Demitido há mais de dez dias, ainda não foi substituído por ninguém.
Enquanto isso, o Peixe figura na zona de rebaixamento nacional e tem uma prova de fogo neste domingo, contra o Red Bull Bragantino, na Vila Belmiro, pela quinta rodada.
Vencer pode dar a César Sampaio alguma sobrevida no cargo e até a chance de ser efetivado.