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Presidente do Santos, Marcelo Teixeira convocou uma entrevista coletiva nesta quarta-feira, na sala de imprensa da Vila Viva Sorte, para anunciar um acordo com a WTorre pela construção de um novo estádio, com a demolição do atual.
Não há previsão para o início das obras, o que deve acontecer apenas no próximo ano.
A previsão de conclusão é de dois anos e meio a três anos. O documento final também não foi assinado por enquanto.
De acordo com o dirigente, isso deve ser feito em um prazo de até 60 dias.
Todas as exigências feitas pelo Santos foram cumpridas pela construtora.
– O documento já está elaborado. Dentro do cronograma será cumprido e obedecido entre os escritórios. Um período de 60 dias para concluir tudo e ser celebrado entre as partes. Quais são os tópicos discutidos? Governança, onde o Santos manteve todas as cadeiras e camarotes. O projeto também não contemplava cobertura para garantir um total conforto para quem estivesse no estádio. Isso foi acomodado. Aperfeiçoamos os direitos e deveres entre as partes – disse Teixeira.
De acordo com um cronograma apresentado pelo Santos, o início da campanha e divulgação pré-venda deve acontecer em dezembro de 2024.
Porém, não há ainda uma previsão exata para o início das obras, e isso está diretamente atrelado ao Pacaembu.
O Peixe só dará início às obras de demolição da Vila quando o estádio da capital paulista estiver totalmente apto a receber seus jogos.
A disputa do Campeonato Paulista, por exemplo, começa em janeiro e não é possível interditar a Vila sem a certeza de ter onde jogar.
– Nós não temos estádio. Naturalmente, dependemos do Pacaembu. Com as obras concluídas do Pacaembu, que será a casa do Santos. Não adianta antecipar fatos se não temos onde jogar. Não depende do Santos. Depende da obra do Pacaembu. O acordo com Pacaembu está celebrado. Precisamos da conclusão da obra. Com a conclusão, será a sede do Santos. Não podemos responder por eles. Apenas acompanhamos – disse, ciente de que não há um prazo para a reabertura oficial do Pacaembu em São Paulo.
Atualmente, o Santos conta com um acordo de naming rights para a atual Vila Belmiro, que é a Viva Sorte. O contrato tem validade apenas até o fim do ano, podendo se estender até o início das obras. Porém, a empresa deve seguir como parceira do Santos no novo estádio.
De acordo com Teixeira, do novo acordo que pode ainda ser celebrado pelos naming rights da nova arena, R$ 15 milhões irão direto para a Sociedade de Propósito Específico (SPE) aberta em parceria com a WTorre. O excedente desse valor vai para os cofres do clube.
– Conseguimos limitar o valor que vai para a SPE em R$ 15 milhões. Acima desse valor, o recurso vem direto ao Santos. Interessante citar, também, que temos, no entendimento junto à Viva Sorte, o naming right revisto quanto ao prazo (que inicialmente era de 10 anos). Diminuímos para ir de encontro às negociações. Isso pode ser vantajoso ao Santos e Viva Sorte visando a negociação futura.