Apesar de ser apenas o 147º do ranking, Herbert, de 34 anos, é um grande especialista em duplas, com quatro títulos de Slams, e deixou isso claro ao sacar muito bem, subir com qualidade à rede para matar pontos e ser um oponente bem duro. Agora mais cascudo, no próximo sábado, João vai enfrentar, em busca de vaga nas oitavas de final, o ganhador do duelo entre o britânico Jack Draper, quinto do mundo, e o veterano francês Gael Monfils (42º). Eles fecharão o programa desta quinta-feira, na quadra central.

Com o segundo triunfo seguido em Paris, João deixa para trás a oscilação negativa que viveu nos últimos torneios que disputou antes de Roland Garros. O prodígio, campeão do ATP 250 de Buenos Aires e do Challenger 175 de Phoenix, ambos em 2025, vinha de três derrotas consecutivas: na segunda rodada do Masters 1000 de Madri e nas primeiras rodadas do Challenger de Estoril e do Masters 1000 de Roma.

Pierre-Hugues começou sacando a partida com muita qualidade. Ele forçou bastante o primeiro serviço e não deu chances para João no primeiro game. O carioca não se intimidou, também sacou muito bem e deixou tudo igual. Empolgado, ele reverteu uma situação que parecia desfavorável e quebrou o saque do francês logo em sua primeira oportunidade, abrindo 2 a 1. Mas o rodado europeu não se intimidou. Na sequência, já devolveu a quebra e foi além: venceu três games seguidos e passou a liderar por 4 a 2. Mas Fonseca teve fibra para recolocar tudo nos eixos e evitou que Herbert deslanchasse ainda mais, ao devolver bem, encaixar o seu serviço e deixar tudo igual em 4 a 4. A partir daí, pouca chance de break point. E o set foi para o tie-break, que foi vencido pelo brasileiro por 7 a 4.