NOTÍCIA FM Ligou, virou Notícia!
Quando a bola rolar para a final da Copa São Paulo de Futebol Júnior, nesta quinta-feira, Corinthians e Cruzeiro correrão atrás de um mesmo objetivo: a volta olímpica com a taça de campeão.
Há mais coisas em comum entre as duas equipes, como a invencibilidade e a solidez de suas defesas, mas o histórico de ambas no quesito títulos é, certamente, algo que as distancia.
Maior campeão da história do torneio, o Timão busca o 11º título enquanto a Raposa vai atrás de sua segunda taça.
O apito inicial está marcado para as 15h30, na Neo Química Arena.
Confira abaixo como foi a campanha de cada um dos finalistas até aqui nesta Copinha:
Recordista absoluto não apenas de títulos, mas também de finais disputadas (está será a 19ª), o Corinthians chega à decisão com seis vitórias e dois empates.
Em oito jogos, a equipe marcou 24 gols (uma média de três por partida) e sofreu apenas três.
A logística foi um aspecto que favoreceu o Timão ao longo da competição. O Alvinegro disputou seus sete primeiros jogos em Marília e só precisou se deslocar à capital para jogar em casa, na Neo Química Arena, para os dois últimos compromissos.
Na primeira fase, o Corinthians venceu Ji-Paraná (6 a 0) e Bangu (1 a 0) antes de empatar sem gols com o Marília com um time misto em campo e avançar como líder do Grupo 10.
Na segunda fase veio o maior desafio do Alvinegro até aqui: após um empate no tempo normal por 2 a 2, a equipe comandada por Danilo Andrade foi perfeita nas cobranças de pênaltis e despachou o Guarani.
A partir daí, o Timão embalou e enfileirou vitórias sobre Atlético-GO (4 a 1), CRB (6 a 0), América-MG (2 a 0) e Novorizontino (3 a 0) até chegar à decisão.
O maior campeão da Copinha tem no camisa 10, Pedrinho, seu artilheiro no torneio, com seis gols.
O destaque, aliás, é xará do grande nome da última conquista corintiana. O título em questão foi comemorado em 2017 e além do hoje jogador do Atlético-MG, o Timão contava com nomes como o lateral-esquerdo Carlos Augusto (hoje na Inter de Milão) e o volante Guilherme Mantuan, campeão Brasileiro pelo time profissional naquele ano.
Com um título e dois vices no currículo, o Cruzeiro quer equilibrar a conta diante do maior campeão da Copinha.
A campanha da Raposa é superior à do adversário desta tarde: os mineiros somam sete vitórias e apenas um empate. Nesses oito jogos foram 19 gols marcados e apenas dois sofridos.
Em termos de deslocamento, os mineiros também tiveram pouco trabalho. A equipe começou a competição em Mogi das Cruzes e migrou para Barueri (a menos de 100 quilômetros de distância) nas oitavas de final. Agora, vai atuar na cidade vizinha, São Paulo.
Na primeira fase, o Cruzeiro foi o líder do Grupo 28 com sete pontos: a estreia foi com uma vitória pelo placar mínimo sobre o Capital-TO, seguida por um empate com o Nova Mutum (1 a 1). Somente no último compromisso é que o time deslanchou e goleou o eliminado União Mogi por 9 a 0.
No mata-mata, a Raposa passou apertado nos dois primeiros confrontos, com vitórias magras contra Madureira e Portuguesa (ambas por 1 a 0). O placar se repetiria diante do Coritiba, nas quartas de final, mas antes disso, nas oitavas, veio uma vitória convincente sobre o Santos por 3 a 0.
Já na semifinal, o Cruzeiro eliminou um gigante de peso: o Flamengo, com vitória por 2 a 1. A partida marcou, no entanto, a perda de um dos seus destaques para a decisão.
Trata-se do meia-atacante Fernando, autor de quatro gols e quatro assistências, suspenso da final por ter recebido o terceiro cartão amarelo. Ele divide a artilharia com o meia Gui Meira.