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Romeu Tuma Junior, presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, convocou os conselheiros para a votação do pedido de impeachment do presidente Augusto Melo. A reunião extraordinária será em 28 de novemnbro, às 18h, no Parque São Jorge.
Augusto Melo tomou posse no início deste ano e tem mandato até 31 de dezembro de 2026.
O pedido de impeachment faz parte de um processo de investigação na Comissão de Ética do clube para averiguar o contrato de patrocínio com a VaideBet.
Anteriormente, os membros do órgão sugeriram a suspensão do processo de destituição até que seja concluído o inquérito policial que apura possíveis irregularidades no contrato de patrocínio máster da VaideBet.
Na avaliação da Comissão de Ética, o Corinthians corria o risco de incorrer em uma injustiça se tomasse qualquer decisão antes que a Polícia Civil encerre as investigações, que acontecem desde maio.
Apesar do parecer sugerindo a suspensão do processo, o impeachment poderia ser levado à votação pelo Conselho Deliberativo se o presidente do órgão quisesse. E isso acabou sendo feito por Romeu Tuma Jr.
Além de Augusto Melo, são investigados neste processo Armando Mendonça (segundo vice-presidente), Fernando Perino (ex-integrante do departamento jurídico), Marcelo Mariano (diretor administrativo), Rozallah Santoro (ex-diretor financeiro), Rubens Gomes (ex-diretor de futebol) e Yun Ki Lee (ex-diretor jurídico).
Embora se baseie em argumentos jurídicos, o processo de impeachment é essencialmente político. Para que o presidente deixe o cargo é preciso aprovação de maioria não apenas dos conselheiros do Corinthians, mas também dos associados do clube. Caso o Conselho aprove o impeachment, o presidente é afastado temporariamente até a votação na Assembleia Geral dos sócios.