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Condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo pela Justiça da Itália, Robinho mandou recado para o ex-lateral-direito Daniel Alves. O ex-defensor passou, nessa quarta-feira (7), pelo último dia de julgamento que apura um possível estupro contra uma mulher em dezembro de 2022.
Entrevistado pela Record nesta quinta-feira (8), em Santos, Robinho poupou palavras, mas mandou uma mensagem a Daniel Alves: “Melhor eu não falar nada… Que Deus abençoe a vida do Daniel Alves”. Os dois atuaram juntos de 2006 a 2017 pela Seleção Brasileira, quando conquistaram a Copa América e a Copa das Confederações.
Daniel Alves está preso desde o dia 20 de janeiro de 2023, em Barcelona, após prestar depoimento sobre o caso de agressão sexual contra uma mulher na madrugada do dia 30 de dezembro de 2022. O Ministério Público pediu a prisão preventiva do atleta, sem direito à fiança, e a titular do Juizado de Instrução 15 de Barcelona acatou o pedido, ordenando a detenção.
Daniel Alves é acusado de abusar sexualmente de uma mulher na casa noturna Sutton, em Barcelona, na Espanha. O atleta, que defendeu a Seleção Brasileira na Copa do Mundo do Catar, teria trancado, agredido e estuprado a denunciante em um banheiro da área VIP da boate, segundo o jornal El Periódico.
Após o acontecido, ela procurou as amigas e os seguranças da balada. Assim, a equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia catalã (Mossos d’Esquadra), que colheu depoimento da vítima. Uma câmera usada na farda de um policial gravou acidentalmente a primeira versão da vítima sobre o caso, corroborando o que foi dito por ela no depoimento oficial. Alves foi embora antes da chegada dos policiais.
Robinho recebeu em dezembro de 2020 a pena de nove anos de prisão no caso que investigava a violência sexual contra uma jovem de origem albanesa, em 2013. O caso teria ocorrido em uma boate na Itália.
Em janeiro do ano passado, o atleta teve a condenação confirmada pela mais alta instância da Justiça italiana. Quase um mês depois, em 16 de fevereiro, foi emitido um mandado de prisão internacional.
A acusação utilizou áudio gravado a partir de uma escuta instalada em um carro, que flagrou uma conversa entre Robinho e seus amigos, o que possibilitou confirmar a versão da vítima sobre o estupro coletivo.