Brasil perde para Cuba em reestreia de Bernardinho

Placar 88

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Técnico multicampeão volta a dirigir seleção brasileira masculina de vôlei

A estreia tão aguardada da seleção masculina de vôlei sob o comando de Bernardinho na Liga das Nações teve um desfecho negativo.

Já classificada para os Jogos Olímpicos de Paris, a equipe entrou em quadra muito festejada por um Maracanãzinho lotado na noite de terça-feira.

No entanto, não conseguiu estabilizar a defesa, anotando apenas quatro pontos de bloqueio, e sendo superada pelos cubanos, por 3 sets a 1.

O jogo contra Cuba foi apenas o primeiro confronto brasileiro da janela do Rio de Janeiro da Liga.

A equipe de Bernardinho ainda enfrenta Argentina, na próxima quinta-feira, além de Sérvia e Itália, nos dias seguintes, e terá a oportunidade de tentar alinhar o que não deu certo, antes de viajar para as próximas etapas, no Japão e nas Filipinas.

No entanto, a dificuldade para defender as bolas adversárias, somada aos 21 erros de saque da equipe certamente ligaram um alerta nos jogadores.

Para Bruninho, a busca do time caribenho pela vaga olímpica contou muito em quadra, mas o levantador ressaltou que isso não justificou de maneira alguma os erros cometidos pela equipe brasileira.

– É um início de um trabalho, a gente sabia que seria difícil. Talvez a gente precise entrar ainda mais com a faca nos dentes, para enfrentar essas equipes que estão com a corda no pescoço, pois precisam de pontos para se classificarem para as Olimpíadas. Hoje, eles foram mais voluntariosos do que a gente, e isso não pode acontecer – analisou o campeão olímpico.

Com mais três times pela frente que buscam a última chance para Paris pela pontuação no ranking mundial, o Brasil tem uma missão difícil: encontrar o entrosamento em quadra entre atletas vindos de equipes diversas para conseguir minimizar os erros em quadra e mudar o jogo.

Nesse caminho, os jogadores concordam que é urgente melhorar o sistema de defesa da equipe.

– Acho que eles defenderam mais do que a gente. Mas temos que ter um pouco de paciência também, a gente tem muito a crescer, a evoluir, é um trabalho que precisa ser azeitado, não só de entrosamento, mas de sistema. Hoje talvez tenha sido importante para entendermos que precisamos defender mais, precisamos contra-atacar melhor, são coisas que precisamos melhorar para os próximos jogos e os próximos três meses – comentou Bruninho.

Dos quatro pontos de bloqueio da equipe, metade veio por meio de Flávio. O central reforçou a dificuldade sofrida pela seleção por conta do curto tempo de treino antes de competições como a Liga das Nações, mas acredita que é algo que pode melhorar com o passar dos próximos jogos.

– Fui um dos últimos a chegar, porque o campeonato italiano acabou um pouco mais tarde esse ano. Tive duas semanas de treino com a equipe. Duas semanas de treino não é muita coisa. Então, a gente tem que buscar esse entrosamento no dia a dia dos treinamentos, e obviamente usar as partidas também para isso – explicou.

Fotos: GE

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