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Embora a Mercedes tenha minimizado as chances de sequer sonhar em contratar Max Verstappen, o cenário na verdade se trataria do oposto, segundo a imprensa italiana: a equipe estaria avançando nas conversas com o tetracampeão, cujo contrato com a RBR vai até o fim de 2028 mas possuiria uma cláusula de desempenho que o liberaria antes do prazo. A informação é do site “Sky Sports Itália”.
Não há detalhes concretos sobre a cláusula, mas ainda de acordo com a imprensa especializada, Max estaria livre do vínculo com a RBR caso não consiga permanecer ao menos no top 3 do Mundial de pilotos até as férias de verão – que se iniciam após o GP da Hungria em 3 de agosto.
Se realmente transferir-se para a Mercedes em 2026, Verstappen ocuparia a vaga que hoje pertence a George Russell. O contrato do inglês termina ao fim da atual temporada e, segundo o próprio, a equipe estaria postergando as negociações de seu vínculo por tentar analisar as opções do mercado e, claro, a disponibilidade de Verstappen.
– A Mercedes quer voltar ao topo, e para isso é preciso garantir que se tenha os melhores pilotos, os melhores engenheiros, a melhor equipe de boxes, e é isso que a Mercedes busca. Então, é normal que as conversas com gente como Verstappen estejam em andamento. Há duas vagas em cada equipe e acho que ele (Toto Wolff, chefe do time) precisa pensar em quem serão os dois pilotos para essas duas vagas, e acho que é por isso que (as negociações) estão atrasadas – declarou Russell, durante o fim de semana do GP da Áustria.
Embora Verstappen tenha sido fiel à RBR nos últimos anos, o holandês enfrenta uma crise considerável em sua trajetória na equipe: o time é apenas quarto colocado no campeonato de construtores e Max, terceiro na tabela de pilotos, com 155 pontos contra 216 do líder Oscar Piastri.
Além disso, como o holandês abandonou o GP da Áustria no último domingo após um contato provocado pelo calouro da Mercedes, Andrea Kimi Antonelli, ele agora vê Russell a apenas nove pontos de alcançá-lo no Mundial.
Ainda no fim de semana no Circuito de Spielberg, Toto Wolff, chefe da Mercedes, mencionou ser natural “explorar o que vai acontecer no futuro” e, embora tenha reforçado os elogios feitos para sua atual dupla – Russell e Antonelli -, citou “conversas a portas fechadas” ao ser questionado sobre sondagens a Verstappen. Porém, o gestor austríaco evitou cravar e desconversou:
– Esses pilotos são pessoas inteligentes. Eles conversam entre si, eu sempre falo abertamente sobre essas coisas e digo como elas são. Não existe isso de dizer: “Vamos contratar Max”. Isso é tão distante que não é realista.
O assunto também foi abordado por Christian Horner, chefe da RBR após o difícil fim de semana do time, que saiu zerado da Áustria – Yuki Tsunoda, segundo piloto, terminou apenas em 16º.
– Para nós, o foco é só em nós mesmos. Sabemos qual é a situação de Max, os contratos com Max, e você sabe que o resto é só conversa fiada que não vem daqui – disse o inglês, acrescentando:
– Eles (Mercedes) têm seus próprios problemas. Eles estavam 62 segundos atrás do líder da corrida (Norris).