Futuro presidente do Banco Central não vê alta do dólar como um “ataque especulativo”

Jornal da Notícia

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O futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, que assume o comando a partir de janeiro de 2025, avaliou nesta quinta-feira (19) que o termo “ataque especulativo” não representa bem como o movimento está acontecendo no mercado atualmente.

Ele participou de entrevista coletiva do relatório de inflação do quarto trimestre deste ano, em Brasília.

“Não é correto tentar tratar o mercado como um bloco monolítico, uma coisa só, coordenada. Mercado funciona geralmente com posições contrárias, tem alguém comprando e alguém vendendo. Quando o preço de ativo [como o dólar] se mobiliza em uma direção, têm vencedores e perdedores. Ataque especulativo não representa bem como o movimento está acontecendo no mercado hoje”, declarou Galípolo.

O Banco Central efetuou, nos últimos dias, intervenções no câmbio, por meio da venda de moeda norte-americana no mercado à vista e, também, dos chamados leilões de linha (venda com compromisso de recompra, como se fosse um empréstimo).

Mesmo assim, o dólar tem operado pressionado, enquanto analistas aguardam o andamento do pacote de cortes de gastos no Congresso Nacional.

Nesta quinta, após bater recorde de R$ 6,30 por volta das 10h10, o dólar passou a operar em queda.

Fotos: Google
Fonte: G1

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