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A Justiça de São Paulo encaminhou ofício urgente ao ministro Alexandre de Moraes informando que a servidora pública Maria Aparecida Medule, condenada pelo Supremo Tribunal Federal por participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro do ano passado, rompeu a tornozeleira eletrônica e fugiu.
A servidora, que mora em Americana, foi presa em flagrante em Brasília, mas teve a liberdade provisória concedida por Alexandre de Moraes em agosto do ano passado.
Ela foi condenada a 14 anos de prisão por cinco crimes: associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano ao patrimônio público e deterioração de patrimônio tombado.
Como medida cautelar, ela deveria manter a tornozeleira eletrônica. Em 20 de maio deste ano, no entanto, a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo comunicou a Justiça sobre o rompimento do monitoramento.
Desde então, a Justiça determinou que oficiais de Justiça notificassem a acusada para dar explicações sobre o rompimento da tornozeleira.
Nesta terça-feira, o pai de Maria Aparecida foi encontrado e disse que não tinha notícia sobre o paradeiro da filha. Lembrou, no entanto, que ela pensava em fugir do país por medo de ser presa.
O ofício já chegou ao STF e aguarda decisão do ministro. O Grupo EP ainda não conseguiu contato com a defesa dela.
Fonte: CBN Campinas