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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirma que a delação premiada não é um meio de prova e que são necessários outros elementos para se concluir uma investigação. A declaração foi dada nesta terça-feira (23) durante entrevista coletiva, após a realização da primeira reunião de transição na pasta com a saída do político e a chegada de Ricardo Lewandowski.
A delação ainda precisa ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Domingos Brazão já havia sido acusado pela Procuradoria-Geral da República em 2019, por obstruir as investigações sobre a execução de Marielle Franco e Anderson Gomes. A denúncia, à época, foi assinada pela então PGR Raquel Dodge, acusando Brazão e outras quatro pessoas por participação na obstrução.
Brazão é também empresário, filiado do MDB e ex-deputado estadual do Rio de Janeiro. Por ser conselheiro do TCE, Brazão tem foro privilegiado.
Fonte: Band Jornalismo