Um dos presos, Chiquinho Brazão (União-RJ), é deputado federal. Por isso, essa prisão terá de ser analisada pela própria Câmara dos Deputados – que, em plenário, poderá mandar soltar o parlamentar. Para isso, é preciso maioria absoluta (257 votos a favor) em votação aberta.
A Polícia Federal prendeu no domingo, em operação conjunta com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Ministério Público do Rio, três suspeitos de terem mandado executar Marielle. O motorista do carro, Anderson Gomes também foi executado.
Foram presos:
- Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado;
- Chiquinho Brazão, deputado federal (União-RJ) e vereador à época do crime;
- e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio que comandou, por um período, as investigações.
Os três prestaram um primeiro depoimento à Polícia Federal no domingo, ainda no Rio. Eles também passaram por uma audiência de custódia, na qual o juiz avalia se eles seguem presos ou são liberados, e tiveram as prisões mantidas.
Em seguida, foram transferidos também neste domingo para Brasília – eles passaram por exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal da Polícia Civil do Distrito Federal e seguiram para uma penitenciária federal, onde cumprirão a prisão preventiva.
A partir daí, a Polícia Federal pode marcar novos depoimentos para tentar esclarecer pontos de dúvida no inquérito. Tanto dos presos, quanto de testemunhas ou informantes.
Fonte: G1