A comunidade judaica no Brasil teve que reforçar a segurança por denúncias de ataques terroristas

Jornal da Notícia

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A comunidade judaica no Brasil teve que reforçar a segurança desde os ataques do Hamas a Israel, em 7 de outubro. O motivo é o aumento de 961,36% nas denúncias de preconceito, hostilidade e discriminação contra judeus no mês passado, em comparação ao mesmo mês de 2022.

“Obviamente que o reforço de segurança foi feito nas escolas, nas sinagogas, nas atividades comunitárias, porque a gente tem que se precaver. Felizmente, aqui no Estado de São Paulo, o secretário de segurança, o vice-governador, essas pessoas, nos ajudaram a fazer esse reforço, muito preocupados com a segurança da população. Porque o fato de mim e de toda a comunidade professar a religião judaica, isso não nos torna nem melhor, nem pior que ninguém. A gente respeita as outras religiões, a gente respeita as outras etnias. E o que a gente pede é respeito”, disse o vice-presidente presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib), Daniel Bialski.

“Não podemos imaginar um cenário em que as minorias sejam discriminadas, em que o discurso de ódio se faça presente e que as manifestações violentas se expressem mais que o sentido da convergência e do entendimento”, afirmou o presidente da Conib, Claudio Lottenberg.

No mês passado, foram registradas 467 denúncias no Departamento de Segurança Comunitária Conib/FISESP, contra 44 em outubro de 2022. O período coincide com os primeiros ataques do Hamas a Israel, em 7 de outubro. E a situação pode ser ainda pior, uma vez que a Conib acredita que há subnotificação nos números.

 

Fonte: CNN

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